Reembasadores resilientes com atividade antimicrobiana

Autores

  • Simone Kreve Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto https://orcid.org/0000-0001-5599-4450
  • Carla Larissa Vidal Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto
  • Oswaldo Luiz Alves Universidade Estadual de Campinas
  • Andréa Cândido dos Reis Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2020.169582

Palavras-chave:

Reembasadores de Dentadura, Nanotecnologia, Propriedades Mecânicas, Polímeros

Resumo

Objetivo: Desenvolver um material para refinação de próteses e avaliar suas propriedades microbiológicas e mecânicas. O revestimento proposto foi obtido por meio da incorporação de vanadato de prata nanoestruturado (AgVO3) em 0, 1, 2,5, 5 e 10% de polimetilmetacrilato de metila (PEMA) contendo plastificante. Métodos: A eficácia antimicrobiana foi avaliada pelo método de Kirby-Bauer contra Enterococcus faecalis, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans e Staphyloccocus aureus (n = 5); e propriedades mecânicas como rugosidade também foram avaliadas por meio do teste de dureza Shore A e teste de tração. Os resultados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (α = 0,05). Resultados: O material com AgVO3 nas concentrações de 1% e 2,5% apresentou atividade antimicrobiana para E. faecalis, e 5% e 10% foram eficazes para E. faecalis, P. aeruginosa e C. albicans. No grupo de 5%, a dureza permaneceu inalterada (p < 0,001). Nenhuma das concentrações testadas alterou significativamente a rugosidade e a resistência à tração (P > 0,05). Conclusão: A obtenção do material com potencial antimicrobiano promoveu eficácia contra E. faecalis, P. aeruginosa e C. albicans, manteve a propriedade de rugosidade inalterada, não mudou a propriedade de adesão do material ao polimetilmetacrilato e manteve os valores de dureza compatível com revestimentos de reembasadores de dentadura resilientes.

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Biografia do Autor

  • Simone Kreve, Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto

    Departamento de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (Forp-USP), Ribeirão Preto (SP), Brasil

  • Carla Larissa Vidal, Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto

    Departamento de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto – Universidade de São Paulo (Forp-USP), Ribeirão Preto (SP), Brasil

  • Oswaldo Luiz Alves, Universidade Estadual de Campinas

    Laboratório de Química do Estado Sólido, Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas (SP), Brasil

  • Andréa Cândido dos Reis, Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto

    Departamento de Materiais Dentários e Prótese, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (Forp-USP), Ribeirão Preto (SP), Brasil

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Publicado

2020-09-24

Edição

2020

Seção

Artigos originais

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