Eficácia da ultrassonografia na detecção de vascularização intraóssea: um estudo in vitro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2357-8041.clrd.2014.80783Palavras-chave:
Ultrassonografia, Ultrassonografia Doppler, Diagnóstico por Imagem, Osso e Ossos / irrigação sanguínea.Resumo
A ultrassonografia é um recurso de imagem para a finalidade de diagnosticar lesões e para avaliar o grau de vascularização intraóssea de tumores. No entanto, lesões intraósseas podem representar um desafio devido à espessura de osso circundante que poderá impedir a captura do sinal de ultrassom. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da espessura óssea na captura do sinal de eco dos vasos utilizando a ultrassonografia. Hemimandíbulas maceradas suínas (n = 20) com espessuras ósseas diferentes foram adaptadas para receber tubos de borracha tipo CFlex ligados a um capilar de vidro, por onde água foi conduzida por meio de uma bomba para simular a vascularização sanguínea. A ultrassonografia Doppler foi usada para avaliar o fluxo de sangue na região do canal mandibular ao nível dos dentes molares. O teste t de Student foi utilizado para avaliar as diferenças entre as espessuras de osso das hemimandíbulas por meio de sinal negativo e sinal positivo do ultrassom. A reprodutibilidade e a confiabilidade foram confirmadas para as análises. O sinal de fluxo simulado foi capturado em ossos corticais com espessura na faixa de 0,2 a 1,0 mm (0.59 ± 0.42 mm), mas não foi capturado a uma espessura superior a 1,0 mm (1.39 ± 0.59 mm). Concluindo, a ultrassonografia pode ser usada para investigar a vascularização intraóssea em áreas mandibulares com uma espessura óssea vestibular de até 1,0 mm.Downloads
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