Apartamentos duplex: modernidade, usos e conservação
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i22p115-137Palavras-chave:
Domesticidade, Arquitetura moderna, Patrimônio culturalResumo
Este trabalho pretende discutir a preservação dos apartamentos duplex modernos na cidade de São Paulo. Símbolos de um modo de viver moderno, esses espaços anunciavam as novas possibilidades de desenho e de organização doméstica. Os primeiros exemplares foram projetados como uma maneira de arranjar espaços habitacionais com áreas pequenas, sua organização em níveis permitia a separação entre setores de atividades da casa e economizava paradas de elevador. O conjunto habitacional soviético Narkonfim (1928-1929) foi pioneiro, mas foi a Unidade de Habitação de Marselha (1945-1952) que ganhou destaque internacional. Os dois conjuntos habitacionais buscavam suprir a demanda habitacional das grandes metrópoles. No Brasil, as primeiras iniciativas associadas aos apartamentos dúplex vinculavam-se às iniciativas governamentais de produção de moradia. No entanto, outros empreendimentos modernos com essa tipologia foram propostos na cidade de São Paulo, com áreas maiores, em localizações privilegiadas, voltados para um público de alto poder aquisitivo. A análise aqui proposta buscará apresentar as transformações físicas pelas quais passaram alguns exemplares desses apartamentos para compreender as adaptações aos hábitos, rotinas e modos de vida dos proprietários e moradores no contexto atual.
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