Tombamento e participação social: experiência da Vila Maria Zélia, São Paulo-SP

Autores

  • Simone Scifoni Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i22p176-192

Palavras-chave:

Tombamento, Participação social, Vilas operárias

Resumo

Os anos 1980 marcaram o campo da preservação, no Brasil, como o momento em que novos objetos de atuação foram incorporados ao corpus patrimonial. O tombamento de vilas operárias, armazéns, fábricas, mercados, estações ferroviárias, quilombos e terreiros de candomblé, além de ampliar a representatividade social até então existente nesse conjunto do patrimônio, também trouxe à tona novas questões. A renovação conceitual, entretanto, não se realizou plenamente, na medida em que os procedimentos e a gestão desse patrimônio continuam ocorrendo de forma discricionária, sem diálogo e interlocução local. O presente artigo busca discutir essa questão a partir da problemática envolvida no tombamento de uma vila operária na cidade de São Paulo, apresentando, para tanto, as recentes iniciativas de aproximação local, patrocinadas pelo órgão municipal de preservação do patrimônio cultural.

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Biografia do Autor

  • Simone Scifoni, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo

    Geógrafa,doutora em Geografia, docente do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). Trabalho realizado com recursos do Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) - Secretaria Municipal de Cultura - Prefeitura Municipal de São Paulo. E-mail:simone.geo@usp.br

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Publicado

2017-04-20

Como Citar

Tombamento e participação social: experiência da Vila Maria Zélia, São Paulo-SP. (2017). Revista CPC, 22, 176-192. https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v0i22p176-192