Educação e patrimônio na Casa de Dona Yayá: experiências do Centro de Preservação Cultural da USP
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4466.v14i27espp300-324Palavras-chave:
Educação patrimonial., Extensão universitária., Cultura materialResumo
Este artigo apresenta um panorama da ação educativa desenvolvida pelo Centro de Preservação Cultural (CPC) em sua sede na Casa de Dona Yayá, imóvel tombado em níveis estadual e municipal, localizado no centro do município de São Paulo, na região conhecida como Bixiga. Órgão de cultura e extensão universitária com foco na ação e reflexão sobre o patrimônio cultural da Universidade de São Paulo, o CPC ocupa desde 2004 o imóvel conhecido como “Casa de Dona Yayá”, lugar de memória de questões de
gênero e saúde mental em função da reclusão vivida por sua mais célebre habitante (Sebastiana Mello Freire, a “Dona Yayá”) durante um período de quatro décadas, bem como testemunho material do processo de urbanização da região em que se encontra. A fim de refletir sobre as possibilidades educativas, dialógicas e de ação cultural próprias tanto de uma instituição voltada à extensão no campo do patrimônio como de um bem patrimonializado marcado pelo acúmulo de diversas camadas de significado e de memória, é apresentado um itinerário crítico das atividades educativas promovidas ao longo de cerca de 15 anos nesse contexto. Discutem-se, tendo por base tais atividades, as potencialidades, limites, desafios e contradições da ação educativa no contexto patrimonial.
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