Élida Lois e a crítica genética: Antecipação, circulação, autonomia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i35p190-206

Palavras-chave:

Crítica genética, Teoria literária, Literatura comparada, América Latina

Resumo

Reconhecendo a ampla circulação da crítica genética no fim do século XX e, em especial, no XXI, este artigo organiza uma revisita panorâmica à obra crítica de Élida Lois (Buenos Aires, 1939) de modo a dar protagonismo ao seu trabalho fundacional neste contexto teórico-metodológico. Proponho aqui uma leitura dos usos teóricos que Lois fez do pensamento europeu, francês em particular, sobre a criação literária e seus rastros, dialogando, incorporando e rejeitando determinados horizontes críticos que convergiam com as investigações já desenvolvidas em espaço sul-americano. Articulo, por fim, uma tradição possível para os estudos genéticos na Argentina, de Ana María Barrenechea a Graciela Goldchluk.

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Biografia do Autor

  • Giovani T. Kurz, Universidade de São Paulo

    Doutorando nos programas de Letras Estrangeiras e Tradução da Universidade de São Paulo e de Literatura Comparada da Université Paris 8 Vincennes/Saint-Denis. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), processo nº 2021/09327-9.

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Publicado

2023-08-02

Como Citar

Kurz, G. T. (2023). Élida Lois e a crítica genética: Antecipação, circulação, autonomia. Revista Criação & Crítica, 35, 190-206. https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.i35p190-206