Figurações Celibatárias
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v5i8p47-55Palavras-chave:
Erotismo, solidão, solteirona, interdição.Resumo
Observa-se ao longo da historiografia literária brasileira, sobretudo em romances e em textos de autoria masculina, que personagens femininas celibatárias exercem papéis coadjuvantes, são dotadas de alguma patologia, ridicularizadas ou submetidas à interdição familiar de acordo com padrões sociais vigentes. Este trabalho tem por objetivo especular como a “solteirona” adquire voz e representação ao atuar como protagonista em narrativas curtas. Para essa leitura, são estudados os contos Miss Algrave, de Clarice Lispector, Sr. Diretor, de Lygia Fagundes Telles e o Príncipe sapo, de Caio Fernando Abreu, analisados sob a ótica de três planos temáticos: interdição, erotismo e solidão. Como elementos teóricos motivadores, serão consideradas as percepções de erotismo segundo Octavio Paz, o estudo historiográfico sobre a "solteirona", de Cláudia Maia e o conceito de "texto tagarelice", de Roland Barthes.
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