Antígona: heroína da psicanálise?
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.2007.38082Palavras-chave:
Lacan, Sófocles, Tirésias, analistaResumo
Como Heidegger, Lacan lê a Antígona à luz da problemática da verdade (do desejo de) do sujeito/Dasein. O privilégio dado à figura de Antígona e a rejeição de Creonte também têm de ser entendidos sobre esse pano de fundo filosófico. Tal privilégio proporciona uma visão de por que Lacan dá a Antígona – e somente a ela – uma significação paradigmática na determinação do foco da análise. Aponta-se para a analogia feita por Lacan entre Tirésias e o analista. A intervenção de Tirésias pode ser entendida segundo o modelo de uma interpretação analítica. Essa intervenção corresponde àquilo que Lacan escreveu sobre o objetivo da análise: ela tem de buscar a passagem à fala verdadeira, que une um sujeito a outro, do outro lado do muro da linguagem.
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