O espinosismo é uma forma de educação libertária?
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1678-4634201945189854Palavras-chave:
Bento de Espinosa (1632-1677), Educação libertária, Filosofia da educação contemporâneaResumo
O artigo pretende discutir se a filosofia de Bento de Espinosa pode ou não ser estimada como uma forma de educação libertária. Espinosa, pensador do século XVII, colocou a liberdade humana como o grande problema ético e político de sua obra. As pedagogias contemporâneas, tidas como libertárias, emergiram no século XIX e propuseram uma forma de educação que primou pelo cultivo da liberdade da criança e pela liberdade de ensino do professor. A partir do aprofundamento da investigação bibliográfica sobre essa similaridade temática geral entre os libertários e a filosofia espinosana, conclui-se que o espinosismo pode ser entendido como uma forma de educação libertária, na medida em que seus escritos concordam e fundamentam (do ponto de vista filosófico) teses válidas para esse tipo de prática, impulsionado por educadores como Paul Robin, Sébastien Faure, Franscesc Ferrer, entre outros. A argumentação do trabalho leva em conta os respectivos contextos históricos nos quais as teorias em questão foram criadas e envolve, por sua natureza, dimensões históricas e filosóficas da educação.
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