Travessias da aula em campo na geografia escolar: a necessidade convertida para além da fábula
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1517-97022009000100013Palavras-chave:
Aula em campo, Geografia escolar, Trabalho de campo, MeioResumo
O ensino de geografia cultiva um vínculo de identidade com o mundo exterior: a aula em campo. Os desafios para investigação escolar das instituições, localidades e relações são enormes. Esse exercício didático é o alvo do presente texto, cujo objetivo é mostrar a preocupação e o avanço, de alguns estudiosos, na construção de uma 'teoria' das aulas de campo, aqui denominadas aulas em campo. A proposta corresponde à apresentação e discussão de certas abordagens específicas para esse tipo de aula. No entanto, esse cultivo não se realiza de forma contínua nem está no centro do planejamento da geografia escolar. Ele aparece como uma exceção contra a qual os autores aqui citados reagem, caracterizam limites e potencialidades e direcionam soluções. Para tanto, propõem seu resgate nas diversas formas de atividades externas ao espaço escolar: excursões, visitas, estudos do meio, turismo. A força pedagógica da aula em campo encontra-se, todavia, na capacidade da interação professor-aluno em apreender com o lugar-mundo e planejar-se no improviso, o que, na conclusão do artigo, aparece como defesa de uma postura estratégica da gestão do retorno à sala de aula. Chamada de autobiografia coletiva da aula anterior, o texto propõe ampliar a relevância das discussões sobre a experiência do campo para potencializar os conteúdos e métodos de aprendizagem, lembrando que a aula em campo é, tal qual inspiração artística, um vetor insubstituível de compreensão do espaço em nível escolar.Downloads
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Publicado
2009-04-01
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
Travessias da aula em campo na geografia escolar: a necessidade convertida para além da fábula . (2009). Educação E Pesquisa, 35(1), 195-209. https://doi.org/10.1590/S1517-97022009000100013