Um estudo sobre a dimensionalidade das escalas de avaliação da proficiência oral do Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1678-4634201945202512Palavras-chave:
Dimensionalidade, Avaliação de língua adicional, Proficiência oral, Validade, Análise fatorialResumo
Por meio das escalas de avaliação do Celpe-Bras, um construto de proficiência oral em língua portuguesa para falantes de outras línguas é operacionalizado e mensurado. Na prova oral, sete itens compõem duas escalas por meio das quais o avaliador-interlocutor e o avaliador-observador atribuem uma nota para cada um dos seis itens, a saber: compreensão, competência interacional, fluência, adequação lexical, adequação gramatical e pronúncia. Com objetivo de analisar a dimensionalidade das escalas, apresento a análise fatorial exploratória do conjunto de notas de 1.000 participantes que se submeteram ao exame na primeira edição de 2016. O coeficiente de determinação R² foi de 0.9617 e o índice Tucker-Lewis (TLI) foi de 0.896. Os valores de carga fatorial dos itens da escala variaram de 0.65 a 0.94, sugerindo que os itens possam estar explicando o mesmo fator. O resultado da análise aponta que a nota da prova é uma medida unidimensional. A partir dos valores de comunalidade, apenas o item compreensão ficou ligeiramente abaixo 0.5, apontando a necessidade de investigação do item. Os valores de peso para cada um dos itens são, do maior para o menor; para nota do entrevistador, 0.36; adequação lexical, 0.19; fluência, 0.18; adequação gramatical, 0.13; competência interacional, 0.09; pronúncia, 0.06; compreensão, 0.04. Por meio da análise fatorial, apresento uma proposta de composição da nota da prova oral e discuto as implicações da mudança de peso dos itens na nova proposta para a classificação dos participantes por faixas de certificação.
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