A Simetria e transferência de peso do hemiplégico: relação dessa condição com o desempenho de suas atividades funcionais
DOI:
https://doi.org/10.1590/fpusp.v8i1.79397Palavras-chave:
Postura, Hemiplegia, Pessoas deficientes/reabilitação, Atividade motoraResumo
Um dos comprometimentos motores evidentes na hemiplegia é a tendência em manter-se em uma posição de assimetria postural, com distribuição de peso menor sobre o lado hemiplégico, transferindo o peso corporal para o lado não afetado. Essa assimetria e dificuldade em transferir o peso para o lado afetado interferem na capacidade de manter o controle postural, impedindo a orientação e estabilidade para realizar movimentos com o tronco e membros. Tendo em vista que a execução das atividades de vida diária e sociais envolvem esse controle, é que este trabalho leve como objetivo propor uma avaliação para verificar essa condição e analisar sua relação com a capacidade do hemiplégico em desempenhar suas atividades funcionais no que diz respeito às atividades de vida diária e social. A proposta de avaliação resultou em um protocolo sistematizado composto por itens relevantes para observar essa condição nas posições sentada e em pé. A avaliação da simetria e transferência de peso (ASTP) foi realizada em 50 hemiplégicos a partir da observação direta. As atividades de vida diária e social também foram verificadas, por observação indireta, utilizando o índice de Barthel modificado (IBm) e o Frenchay activities index (FAI), respectivamente. Os dados coletados pelas avaliações foram codificados em valores numéricos e analisados estatisticamente. Os resultados demonstraram uma correlação positiva entre a ASTP e IBm (r=0.76) assim como em relação ao FAI (r=0.64), demonstrando que essa condição é um dos aspectos a ser considerado a autonomia e independência nas atividades funcionais.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Edição
Seção
Artigos
Como Citar
A Simetria e transferência de peso do hemiplégico: relação dessa condição com o desempenho de suas atividades funcionais. (2001). Fisioterapia E Pesquisa, 8(1), 40-50. https://doi.org/10.1590/fpusp.v8i1.79397