Refleixiones sobre la planificación de las unidades de cuidados intensivos - UCI - desde la perspectiva de los usuarios

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/gtp.v16i4.178547

Palabras clave:

Arquitectura hospitalaria, Evaluación post-ocupación, Percepción ambiental

Resumen

El presente trabajo analiza el resultado de la evaluación del entorno físico de tres Unidades de Cuidados Intensivos - UCI - de hospitales públicos de de la Gran Florianópolis. El objetivo fue identificar problemas recurrentes en estas Unidades, a partir de la percepción ambiental de sus usuarios, la evaluación de los investigadores y reflexionar sobre posibles soluciones. La metodología incluyó: revisión de la literatura; visitas exploratorias a dos UCI de hospitales privados; además de los tres casos de estudio, en hospitales públicos, utilizando el método de Mapeamiento Visual y Walkthrough Análisis paso a paso. Cabe señalar que, en el Walkthrough Análisis, las tres Unidades no cumplieron en su totalidad los aspectos mínimos necesarios para el funcionamiento del sitio, que en su mayoría se refieren a aspectos previstos en resoluciones y normas. Entre los problemas recurrentes encontrados en las tres UCI evaluadas, utilizando ambos métodos, están: entornos de tamaño insuficiente; ausencia de mobiliario y equipo; ambientes poco humanizados; problemas de conservación y mantenimiento; superposición indeseable de usos en algunos entornos; problemas de visibilidad en relación con las camas; acabamientos inadecuados; y aspectos deficientes de la infraestructura. Se espera con la discusión de los problemas recurrentes y algunas posibles soluciones que contribuyan al desempeño profesional, la gestión pública de estos lugares y la revisión de la legislación vigente.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Patrícia Biasi Cavalcanti, Universidade Federal de Santa Catarina

    Doutora em Arquitetura pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura - PROARQ/FAU da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011), com estagio de doutorado (doutorado sanduíche) na California Polythecnic State University/CA/EUA. Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e mestrado em Arquitetura, na subárea de Tecnologia e Habitabilidade, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003). Foi professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Itajaí durante oito anos, aonde atuou no ensino de disciplinas de Desenho e Projeto Arquitetônico. Também atuou no ensino de Desenho e Projeto Arquitetônico como professora assistente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Estado de Santa Catarina por um ano. Em 2011 ingressou como professora adjunta do Departamento de Expressão Gráfica da Universidade Federal de Santa Catarina, tendo atuado como tutora do Programa de Educação Tutorial (PET) de Arquitetura e Urbanismo da UFSC durante três anos.

  • Camila Maçaneiro, Universidade Federal de Santa Catarina

    Arquiteta e urbanista graduada pela UFSC em 2019. Foi bolsista do Programa Ciência Sem Fronteiras da CAPES, durante o qual cursou Arquitetura Paisagística na Technische Universität Dresden - Alemanha - entre 2015 e 2016. Possui experiência profissional nas áreas de Arquitetura da Saúde e Design de Interiores. Atua profissionalmente como arquiteta autônoma.

  • Isabella Postiglione, Universidade do Sul de Santa Catarina

    Arquiteta graduada pela UNISUL em 2019. Pós-graduada em arquitetura hospitalar pelo Instituto de Ensino e Pesquisa Albert Einstein em 2021. Possui experiência em pesquisa acadêmica na área de Arquitetura Hospitalar, e experiência profissional em design de interiores, projeto arquitetônico e projetos na área da saúde. Atua profissionalmente como arquiteta autônoma e também no escritório Studio Fabiana Heidemann.

  • Júlia Martan Nazário Palma, Universidade Federal de Santa Catarina

    Arquiteta e urbanista graduada pela UFSC em 2020. Participou como bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) do Departamento de Arquitetura e Urbanismo durante dois anos. Possui experiência em pesquisa acadêmica nas áreas de Morfologia Urbana, Sintaxe Espacial e Arquitetura Hospitalar. Possui experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projeto Arquitetônico e Design de Interiores. Atua profissionalmente no escritório Ana Toscano Arquitetura.

     

     

  • Julia Roberta Eli, Universidade Federal de Santa Catarina

    Arquiteta e urbanista graduada pela UFSC em 2019. Participou como bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) do Departamento de Arquitetura e Urbanismo durante dois anos. Possui experiência em pesquisa acadêmica nas áreas de Arquitetura Hospitalar e Arquitetura Escolar. Atua profissionalmente como arquiteta no escritório Studio Motirõ.

Referencias

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. NBR 9050/2020: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.

BAGGIO, Maria Aparecida et al. Privacidade em unidades de terapia intensiva: direitos do paciente e implicações para a enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 64, n. 1, p. 25-30, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672011000100004&script=sci_arttext . DOI:< http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672011000100004>. Acesso em: 1 nov. 2005.

BONILHA, Larissa Gomes et al. Sentimentos e emoções vivenciados em unidade de terapia intensiva: a influência no cuidado clínico do enfermeiro. Revista de Enfermagem UFPE (online), Recife, n. 9, p. 8636-8642, jun. 2015. DOI: <10.5205/reuol.7061-61015-5-SM0906supl201502>. Acesso em: 1 nov. 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002. Regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 21 fev. 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 7 de 24 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Diário Oficial República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 24 fev. 2010.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Departamento de Economia e Desenvolvimento. Internação e apoio ao diagnóstico e terapia (reabilitação). Brasília : Ministério da Saúde, 2013.Brasil.

CARUSO, Pedro et al. ICU architectural design affects the delirium prevalence: a comparison between single-bed and multibed rooms. Critical Care Medicine, v. 42, n. 10, p. 2204-2210, 2014. Disponível em: https://journals.lww.com/ccmjournal/Abstract/2014/10000/ICU_Architectural_Design_Affects_the_Delirium.7.aspx. DOI:< http://dx.doi.org/10.1097/ccm.0000000000000502>. Acesso em: 19 jan. 2021.

CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. Introdução à arquitetura hospitalar. Salvador: UFBA, FA, GEA-hosp, 2014.

CAVALCANTI, Patrícia Biasi et al. Avaliação pós-ocupação de unidades de emergência hospitalares de Florianópolis: problemas recorrentes e possíveis soluções. Ambiente Construído (online), Porto Alegre, v. 19, n.2, p. 171-186, 2019. DOI: <https://doi.org/10.1590/s1678-86212019000200315>. Acesso em: 6 ago. 2019.

CHAUDHURY, Habib; MAHMOOD, Atiya; VALENTE, Maria. Advantages and Disadvantages of Single-Versus Multiple-Occupancy Rooms in Acute Care Environments: A Review and Analysis of the Literature. Environment and Behavior, [s.l.], v. 37, n. 6, p.760-786, 2005. DOI: <http://dx.doi.org/10.1177/0013916504272658>. Acesso em: 1 nov. 2005.

DA SILVA, Rafael Celestino; FERREIRA, Márcia de Assunção. Um deslocamento do olhar sobre o conhecimento especializado em enfermagem: debate epistemológico. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 16, n. 6, 2008. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/2814/281421896017.pdf. Acesso em: 1 nov. 2005.

DALMASSO, Gabriela Liuzzi. A relação entre espaço e saúde: uma contribuição da Arquitetura para a humanização da Unidade de Tratamento Intensivo. 2005. 162 f. Dissertação (Mestrado) Programa de Pós-graduação em Arquitetura, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.

DETTENKOFER, Markus et al. Does the architecture of hospital facilities influence nosocomial infection rates? A systematic review. Infection Control & Hospital Epidemiology, v. 25, n. 1, p. 21-25, 2004. Disponível em: https://www.cambridge.org/core/journals/infection-control-and-hospital-epidemiology/article/abs/does-the-architecture-of-hospital-facilities-influence-nosocomial-infection-rates-a-systematic-review/52A1605C66DC3C23B23BFEBDB42F1E6B. DOI:

DONCHIN, Yoel; SEAGULL, F. Jacob. The hostile environment of the intensive care unit. Current Opinion in Critical Care, v. 8, n. 4, p. 316-320, 2002. Disponível em: https://journals.lww.com/co-criticalcare/Abstract/2002/08000/The_hostile_environment_of_the_intensive_care_unit.8.aspx. Acesso em: 17 jan. 2021.

ENGWALL, Marie et al. Lighting, sleep and circadian rhythm: An intervention study in the intensive care unit. Intensive and Critical Care Nursing, v. 31, n. 6, p. 325-335, 2015. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0964339715000439.DOI: <https://doi.org/10.1016/j.iccn.2015.07.001>. Acesso em: 17 jan. 2021.

FERRER, Mário. Manual da Arquitetura das Internações Hospitalares. 1a ed. Rio de Janeiro: Rio Books, 2012.

KAPLAN, Rachel; KAPLAN, Stephen. The experience of nature: A psychological perspective. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.

LU, Yi; ZIMRING, Craig. Can intensive care staff see their patients? An improved visibility analysis methodology. Environment and Behavior, v. 44, n. 6, p. 861-876, 2012. DOI: < https://doi.org/10.1177/0013916511405314>. Acesso em: 20 jan. 2021.

LU, Yi et al. Patient visibility and ICU mortality: a conceptual replication. HERD: Health Environments Research & Design Journal, v. 7, n. 2, p. 92-103, 2014. DOI:< https://doi.org/10.1177/193758671400700206>. Acesso em: 4 abr. 2021.

LUETZ, Alawi et al. Feasibility of noise reduction by a modification in ICU environment. Physiological Measurement, v. 37, n. 7, p. 1041-1055, mai. 2016. Disponível em: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/0967-3334/37/7/1041/meta. DOI: <http://doi.org/10.1088/0967-3334/37/7/1041>. Acesso em: 06 abr. 2021.

NASCIMENTO, Eliane Regina Pereira do; TRENTINI, Mercedes. O cuidado de enfermagem na unidade de terapia intensiva (UTI): teoria humanística de Paterson e Zderad. Revista Latino-Americana de Enfermagem. v.12, n. 2, p. 250-257, 2004. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rlae/v12n2/v12n2a15.pdf. DOI:< https://doi.org/10.1590/S0104-11692004000200015>. Acesso em: 1 nov. 2005.

NATIONAL HEALTH SYSTEM. AEDET Evolution: Achieving Excellence Design Evaluation Toolkit – Instructions, Scoring and Guidance. 2005a. Disponível em: http://www.dh.gov.uk/en/Procurementandproposals/Publicprivatepartnership/Privatefinanceinitiative/ InvestmentGuidanceRouteMap/DH_4132945. Acesso em: 31 mar. 2009a.

NATIONAL HEALTH SYSTEM. ASPECT: Staff and Patient Environment Calibration Toolkit 21. 2005b. Disponível em: http://www.dh.gov.uk/en/Publicationsandstatistics/Publications/ PublicationsPolicyAndGuidance/ DH_082087. Acesso em: 31 mar. 2009b.

RASHID, Mahbub. A decade of adult intensive care unit design: a study of the physical design features of the best-practice examples. Critical Care Nursing Quarterly, v. 29, n. 4, p. 282-311, 2006. Disponível em: https://journals.lww.com/ccnq/Abstract/2006/10000/A_Decade_of_Adult_Intensive_Care_Unit_Design__A.3.aspx. Acesso em: 18 jan. 2021

RHEINGANTZ, Paulo A. et al. Observando a Qualidade do Lugar: procedimentos para a avaliação pós-ocupação. Rio de Janeiro: Ed. Viana & Mosley, 2009.

RUNGTA, Narendra et al. Indian society of critical care medicine experts committee consensus statement on ICU planning and designing, 2020. Indian Journal of Critical Care Medicine, v. 24, n. Suppl 1, p. 43-60, 2020. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7085818/. Acesso em: 16 jan. 2021.

SAMPAIO, Edilene Vitorino; CEZAR, Maria de Fátima. Unidade de Tratamento Intensivo. In: CARVALHO, Antônio Pedro Alves de. Arquitetura de Unidades Hospitalares. Salvador: Virgínia Oliveira, 2004. p. 107-115.

SEO, Hyun-Bo; CHOI, Young-Seon; ZIMRING, Craig. Impact of hospital unit design for patient-centered care on nurses’ behavior. Environment and Behavior, v. 43, n. 4, p. 443-468, 2011. DOI:< https://doi.org/10.1177/0013916510362635>. Acesso em: 19 jan. 2021.

SHEPLEY, Mardelle McCuskey; HARRIS, Debra D.; WHITE, Robert. Open-bay and single-family room neonatal intensive care units: caregiver satisfaction and stress. Environment and Behavior, v. 40, n. 2, p. 249-268, 2008.DOI: < https://doi.org/10.1177/0013916507311551>. Acesso em 19 jan. 2021.

SHEPLEY, Mardelle McCuskey et al. The impact of daylight and views on ICU patients and staff. HERD: Health Environments Research & Design Journal, v. 5, n. 2, p. 46-60, 2012. DOI:< https://doi.org/10.1177/193758671200500205 >. Acesso em: 3 abr. 2021.

SOUZA, Kátia Maria Oliveira de; FERREIRA, Suely Deslandes. Assistência humanizada em UTI neonatal: os sentidos e as limitações identificadas pelos profissionais de saúde. Ciência e saúde coletiva, v. 15, p. 471-480, 2010. DOI:<https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000200024>. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csc/v15n2/v15n2a24.pdf. Acesso em: 10 nov. 2012.

TAVARES, Daniela Prado; SANTOS, Mauro César de Oliveira; BURNSZTYN, Ivani. Considerações sobre o projeto de espaços para o cuidado crítico. In: VI CBDEH - Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar, 2014, Florianópolis. Anais do VI CBDEH - Congresso Brasileiro para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar. Florianópolis: ABDEH, 2014. v. 1, p. 45-50. Disponível em: https://document.onl/documents/anais-vi-cbdeh.html. Acesso em: 20 jan. 2021.

THOMPSON, Dan R. et al. Guidelines for intensive care unit design. Critical Care Medicine, v. 40, n. 5, p. 1586-1600, 2012. Disponível em: https://journals.lww.com/ccmjournal/fulltext/2012/05000/Guidelines_for_intensive_care_unit_design_.26.aspx. DOI: <10.1097/CCM.0b013e3182413bb2>. Acesso em: 16 jan. 2021.

ULRICH, Roger S. et al. Stress recovery during exposure to natural and urban environments. Journal of environmental Psychology, v. 11, n. 3, p. 201-230, 1991.

ULRICH, Roger S. et al. A conceptual framework for the domain of evidence-based design. HERD: Health Environments Research & Design Journal, v. 4, n. 1, p. 95-114, 2010. DOI: <https://doi.org/10.1177/193758671000400107>.

WAGNER, Jennifer A. et al. Analyzing ICU patient room environmental quality through unoccupied, normal, and emergency procedure modes: an eqi evaluation. HERD: Health Environments Research & Design Journal, v. 12, n. 4, p. 217-225, 2019. DOI:< http://dx.doi.org/10.1177/1937586719854218>. Acesso em: 4 abr. 2021.

WALDER, Bernhard et al. Effects of guidelines implementation in a surgical intensive care unit to control nighttime light and noise levels. Critical Care Medicine, v. 28, n. 7, p. 2242-2247, 2000. Disponível em: https://journals.lww.com/ccmjournal/Abstract/2000/07000/Effects_of_guidelines_implementation_in_a_surgical.10.aspx. Acesso em: 19 jan. 2021.

Publicado

2021-10-22

Cómo citar

CAVALCANTI, Patrícia Biasi; MAÇANEIRO, Camila; POSTIGLIONE, Isabella; PALMA, Júlia Martan Nazário; ELI, Julia Roberta. Refleixiones sobre la planificación de las unidades de cuidados intensivos - UCI - desde la perspectiva de los usuarios. Gestão & Tecnologia de Projetos (Gestión y tecnología de proyectos), São Carlos, v. 16, n. 4, p. 135–153, 2021. DOI: 10.11606/gtp.v16i4.178547. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/view/178547.. Acesso em: 17 jun. 2024.