Existe diferença morfológica entre músculos branquioméricos e somíticos submetidos ao consumo de alcool? Um estudo experimental em ratos (Rattus norvegicus)

Autores

  • Jesus Carlos Andreo University of São Paulo; Bauru Dental School; Department of Biological Sciences
  • Nícolas Bertolaccini dos Santos Sacred Heart University; School of Biological Sciences
  • Luis Henrique Rapucci Moraes Sacred Heart University; School of Biological Sciences
  • Matheus Bermejo Andreo Sacred Heart University; Physiotherapy School
  • Thiago Bermejo Andreo Sacred Heart University; Physiotherapy School
  • Camile Bermejo Andreo Unimar; Veterinary Medicine School
  • Antonio de Castro Rodrigues University of São Paulo; Bauru Dental School; Department of Biological Sciences

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-77572005000300018

Palavras-chave:

Alcoolismo, Músculo masseter, Músculo temporal, Músculo reto do abdome, Mastigação, Ratos

Resumo

O alcoolismo é considerado uma doença que causa desordens físicas e também dependência. Mais de 18 milhões de pessoas nos Estados Unidos são alcoólatras e na Inglaterra, entre 1/3 à ½ delas apresentam algum tipo de desordem física. No geral a literatura está focada para as desordens que acometem os músculos do tronco. Esses músculos têm origem embriológica diferente dos músculos da mastigação. O propósito desta pesquisa foi avaliar o efeito do álcool sobre os músculos da mastigação (branquiméricos) no intuito de compará-lo com as alterações que ocorrem nos músculos do tronco (miotômicos). Para isso 15 ratos machos Wistar, pesando ao redor de 250g foram utilizados. Os animais foram divididos em três grupos: Controle normal (N); Alcoolizado (A) e Isocalórico (I). Fragmentos dos músculos masseter, temporal e reto do abdome foram coletados e submetidos às reações de m-ATPase (com pré-incubações ácida e alcalina) e NADH-TR. As fibras puderam ser classificadas como FG, FOG e SO. Os resultados mostraram atrofia das fibras de contração rápida (FG e FOG) nos músculos da mastigação, embora esta atrofia, não tenha sido significante entre os grupos estudados. Por outro lado, atrofia significativa foi observada no músculo reto do abdome. Baseado nestes resultados pode-se concluir que o efeito do álcool sobre os músculos elevadores da mandíbula (m. masseter e m. temporal) é diferente se comparado aos observados em músculos somíticos (m. reto abdominal).

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2005-09-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Existe diferença morfológica entre músculos branquioméricos e somíticos submetidos ao consumo de alcool? Um estudo experimental em ratos (Rattus norvegicus) . (2005). Journal of Applied Oral Science, 13(3), 296-304. https://doi.org/10.1590/S1678-77572005000300018