Análise histológica da biocompatibilidade de três diferentes cimentos obturadores a base de hidróxido de cálcio

Autores

  • Heloisa Helena Pinho Veloso University of Pernambuco; Department of Dentistry
  • Roberto Alves do Santos University of Pernambuco; Department of Dentistry
  • Túlio Pessoa de Araújo Federal University of Paraíba; Department of Dentistry
  • Denise Piotto Leonardi Positivo University Center; Department of Dentistry
  • Flares Baratto Filho Positivo University Center

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1678-77572006000500014

Palavras-chave:

Cimentos endodônticos, Biocompatibilidade, Hidróxido de cálcio

Resumo

INTRODUÇÃO: O tratamento endodôntico tem seus procedimentos clínicos fundamentados em conhecimentos básicos, principalmente biológicos, cujo êxito do tratamento depende das condições dos tecidos da região apical e periapical, dos mecanismos de defesa orgânicos e da potencialidade de reparação das células. Diferentes materiais obturadores, com os mais diferentes componentes químicos, têm sido testados em busca de uma substância que tenha propriedades físico-químicas e principalmente biológicas ideais para perfeita vedação do canal radicular. Um fato importante referente aos insucessos nos tratamentos endodônticos diz respeito aos componentes tóxicos dos cimentos obturadores de canal, incluídos com o propósito de neutralizar as falhas de desinfecção durante o preparo do canal. OBJETIVO: Avaliar histologicamente o comportamento tecidual subcutâneo de ratos após implantes de tubos de polietileno preenchidos com cimentos obturadores de canal à base de hidróxido de cálcio (Sealapexâ, Apexitâ e Sealer 26â). MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizados para este estudo 60 ratos, os quais foram divididos em oito grupos: quatro grupos experimentais, cada um com 10 ratos, e quatro grupos controle, com cinco ratos. Foram analisados em intervalos de 48 horas, 7, 21 e 60 dias. RESULTADOS: Os resultados da análise histológica mostraram que todos os cimentos foram irritantes, porém em intensidade que variaram entre si e em função do tempo. Nos períodos iniciais (48 horas e sete dias) todos os materiais exibiram resultados próximos, com quadro inflamatório entre severo e moderado, respectivamente. Nos períodos finais (21 e 60 dias), as reações teciduais aos implantes contendo o cimento Sealapexâ apresentaram quadro ativo, mas em fase involutiva, em relação aos cimentos Apexitâ e Sealer 26â. Os grupos controle apresentaram número de células inflamatórias inferior aos grupos experimentais, mantendo quadro reacional em fase involutiva. O método estatístico utilizado foi a análise de variância para que fosse feita uma comparação entre as médias. CONCLUSÕES: Conclui-se que o cimento Sealapexâ foi o mais biocompatível seguido pelo Apexitâ e Sealer 26â.

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Publicado

2006-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Análise histológica da biocompatibilidade de três diferentes cimentos obturadores a base de hidróxido de cálcio . (2006). Journal of Applied Oral Science, 14(5), 376-381. https://doi.org/10.1590/S1678-77572006000500014