Imaginário e linguagens da morte. (Des)construção de um corpo subterrâneo

Autores

  • Patrícia Costa Vaz Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i19p116-137

Resumo

O artigo pretende discutir a significação social e a representação da morte no documentário Um corpo subterrâneo (2007), do cineasta Douglas Machado, tendo como base princípios de investigação da Crítica Genética. Para a compreensão de um filme, a película editada é apenas um dos passos a serem percorridos. Vamos recorrer a documentos de processo e a outros momentos da obra deste realizador que nos permitirão construir hipóteses e estabelecer relações possíveis entre esses complexos materiais.

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FILME CORPO SUBTERRÂNEO (UM). Douglas M. Brasil. 2007. Vídeo. Produtora: Trinca Filmes, Teresina, 83 min., color.

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Publicado

2010-12-16

Edição

Seção

Ateliê

Como Citar

Vaz, P. C. (2010). Imaginário e linguagens da morte. (Des)construção de um corpo subterrâneo. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 19, 116-137. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i19p116-137