La cosmopoética del agua en El Botón de Nácar: el sonido ambiental en la puesta en escena de Patricio Guzmán

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2023.217127

Palabras clave:

Documental, Cosmopoética, Diseño sonoro, Puesta en escena

Resumen

Este artículo pretende contribuir a los estudios sonoros en el cine latinoamericano contemporáneo, analizando el documental El botón de nácar (2015), de Patricio Guzmán. Entendiendo el cine como un “aparato cosmopoético” (Ribeiro, 2019), nos interesa saber cómo se escenifican los sonidos con las imágenes para “cepillar la historia a contrapelo” (Benjamin, 2020). Nuestra hipótesis es que, con la ayuda del diseño sonoro, Guzmán escenifica los sonidos en relaciones dialécticas con las imágenes, para tejer relaciones entre la geografía insular del país, la cosmología universal y la cosmología indígena, profundamente ligada a las aguas. El resultado del estudio confirma la relevancia de los “sonidos fundamentales y arquetípicos” (Schafer, 2001) de las aguas chilenas en la puesta en escena del documental, que aparecen en la obra como elementos constitutivos de metáforas audiovisuales (Nichols, 2005) de violencia y muerte, así como memoria y resistencia a la violencia que marcó la historia de Chile.

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Biografía del autor/a

  • Raquel Salama Martins, Universidade Federal da Bahia

    Doutoranda pelo Programa de Pós- Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Membro do Laboratório de Análise Fílmica da UFBA.

  • José Francisco Serafim, Universidade Federal da Bahia

    José Francisco Serafim Doutor em Antropologia Fílmica pela Université Paris OuestNanterre (França), professor da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas da UFBA.

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Publicado

2023-11-23

Número

Sección

DOSSIÊ

Datos de los fondos

Cómo citar

La cosmopoética del agua en El Botón de Nácar: el sonido ambiental en la puesta en escena de Patricio Guzmán. (2023). Novos Olhares, 12(2), 38-50. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2023.217127