Os projetos de paisagismo e os espaços livres dos edifícios de apartamentos

Autores

  • Francine Gramacho Sakata

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i9p07-46

Resumo

Em 1972, a legislação de uso e ocupação do solo de São Paulo consagrou a implantação dos edifícios de apartamentos da forma como os conhecemos hoje: torres recuadas dos alinhamentos do lote e com grande porcentagem de área livre. Tal legislação prescreveu recuos obrigatórios e coeficientes de aproveitamento inversamente proporcionais às taxas de ocupação. Esta legislação aliada a outros fatores, como o trânsito e a escassez de áreas livres públicas geradas pelo crescimento da metrópole, levou as construtoras a utilizar o espaço livre como área de lazer devidamente equipada. A demanda por piscinas, quadras, playgrounds e jardins crescia e, assim, surgiram verdadeiros clubes particulares nos lotes dos edifícios. Muitos paisagistas trabalharam com este tipo de programa, e o estudo destes projetos ajuda a compor o quadro da arquitetura paisagística brasileira, a evolução de seus padrões do desenho. Alguns destes projetos fazem parte da pesquisa "Os espaços livres dos edifícios de apartamentos em São Paulo" desenvolvida com o apoio da Fapesp

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Biografia do Autor

  • Francine Gramacho Sakata
    Arquiteta e urbanista da FAUUSP, pesquisadora do Grupo de Disciplinas Paisagem e Ambiente - Projeto Quapá - Quadro do Paisagismo no Brasil/ Laboratório de Paisagem, Bolsista Fapesp - 1993-1995

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Publicado

1996-12-10

Edição

Seção

Projeto

Como Citar

Sakata, F. G. (1996). Os projetos de paisagismo e os espaços livres dos edifícios de apartamentos. Paisagem E Ambiente, 9, 07-46. https://doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i9p07-46