Por uma sociologia para a emancipação: Pablo González Casanova e a sociologia militante latino-americana
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2023.212262Palavras-chave:
Sociologia militante, Teoria Social, Pablo González Casanova, EmancipaçãoResumo
O presente artigo tem por objetivo apresentar a contribuição teórico-analítica e de método de Pablo González Casanova (1922-2023) à construção de uma sociologia militante e para a emancipação. Para tanto, recupero quatro categorias da teoria social do pensador mexicano, as quais considero centrais em seu pensamento intelectual e que demarcam o trânsito entre a sociologia da exploração à sociologia da emancipação: o colonialismo, a exploração, hegemonia e crise, e a autonomia de classe. Ao apresentá-las, destaco as rotas analíticas de González Casanova e, em particular, suas articulações com a história, a cultura e as lutas empreendidas pelo campo popular para pensar e construir horizontes emancipatórios.
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