Descortinando Estudos em Masculinidades: uma análise sobre o catálogo de teses e dissertações da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/0103-6564e210137

Palavras-chave:

Psicologia, pós-graduação, masculinidades, homens, metanálise

Resumo

A Psicologia como campo de saber é chamada para compreender processos de invisibilização e subalternização de experiências, tais como o processo de masculinização de homens. A partir da análise de pesquisas em masculinidade(s) e sobre homens realizadas pelos programas de Pós-Graduação em Psicologia no Brasil disponíveis no Catálogo de Teses e Dissertações da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, compreendemos a importância de se introduzir critérios socioculturais como filtros em catálogos de indexação de pesquisas. Essa estratégia possibilita entender quem tem pesquisado sobre determinado campo teórico e dialogar de maneira mais afinado com as(os) interlocutoras(es) em uma pesquisa, auxiliando na promoção da inserção social, critério de avaliação estabelecido por essa fundação.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Arilha, M. (1999). Masculinidades e gênero: discursos sobre responsabilidade na reprodução. (Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

Brasil - Ministério da Educação, & Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. (2017). Resultado da Avaliação Quadrienal 2017-2020. Brasília, DF: CAPES. Recuperado de https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/avaliacao/avaliacao-quadrienal/resultado-da-avaliacao-quadrienal-2017-2020

Brasil - Ministério da Educação, & Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. (2019). Documento da Área de Psicologia. Brasília, DF: CAPES. Recuperado de https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/psicologia-pdf

Carson, A. C. (1995). Entrelaçando consensos: reflexões sobre a dimensão social da identidade de gênero da mulher. Cadernos Pagu, (4), 187-218. Recuperado de https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1768

Colling, L. (2018). A emergência dos artivismos das dissidências sexuais e de gêneros no Brasil da atualidade. Sala Preta, 18(1), 152-167. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v18i1p152-167

Costa, A. L. F., & Yamamoto, O. H. (2017). 50 anos de Pós-Graduação stricto sensu no Brasil: notas sobre seu processo de constituição (1966-2015). Memorandum, 31, 133-160. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6432/4019

Ferreira, M. C. (2010). A Psicologia Social contemporânea: principais tendências e perspectivas nacionais e internacionais. Psicologia: teoria e pesquisa, 26, 51-64.

Ferreira, N. S. A. (2002). As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, 23(79), 257-272. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S0101-73302002000300013

Geertz, C. (1989). A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan.

Junior, P. M. S., & Caetano, M. (2018). Rodas de homens negros: masculinidades, mulheres e religião. In M. Caetano & P. M. S. Junior (Orgs.), De guri a cabra-macho: masculinidades no Brasil (pp. 190-211). Rio de Janeiro, RJ: Lamparina.

Lopes, N. MÊS estuda reduzir investimento em faculdades de humanas, diz Bolsonaro. Uol Educação. Recuperado de https://educacao.uol.com.br/noticias/2019/04/26/bolsonaro-faculdades-humanas-investimento.htm

Lyra, J. L. L. (1997). Paternidade adolescente: uma proposta de intervenção. (Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

Maccari, E. A., Martins, C. B., & Almeida, M. I. R. (2015). Comparativo entre os sistemas de avaliação da Association to Advance Collegiate Schools of Business (Estados Unidos) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Brasil) e o seu uso pelos coordenadores de programas. RBPG - Revista Brasileira de Pós-Graduação, 12(27), 39-66. Recuperado de http://ojs.rbpg.CAPES.gov.br/index.php/rbpg/article/view/564/pdf

Martin-Baró, I. (1996). O papel do psicólogo. Estudos de Psicologia, 2(1), 7-27. doi: https://doi.org/10.1590/S1413-294X1997000100002

Medrado, B. (1997). O masculino na mídia: repertórios sobre masculinidades na propaganda televisiva brasileira. Dissertação de Mestrado em Psicologia Social. Pontifícia Universidade Católica, São Paulo.

Minayo, M. C. S. (2005). Laços perigosos entre machismo e violência. Ciência & Saúde Coletiva, 10(1), 23-26. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232005000100005

Montero, M., & Martinez, M. M. (2006). Critical psychology in Venezuela. Annual Review of Critical Psychology, (5), 257-268.

Nascimento, M. (2018). Essa história de ser homem: reflexões afetivo-políticas sobre masculinidades. In M. Caetano & P. M. S. Junior (Orgs.) De guri a cabra-macho: masculinidades no Brasil (pp. 16-27). Rio de Janeiro, RJ: Lamparina .

Roscoe, D. D., & Jenkins, S. (2005). A Meta-Analysis of Campaign Contributions’ Impact on Roll Call Voting. Social Science Quarterly, 86(1), 52-68. Recuperado de https://www.jstor.org/stable/42956049

Ribeiro, D. (2017). O que é lugar de fala? Belo Horizonte, MG: Letramento.

Santos, R. H. (2018). Queda de investimentos é sentida nos programas de pesquisa. Cruzeiro do Sul. Recuperado de https://www2.jornalcruzeiro.com.br/materia/858868/queda-de-investimentos-e-sentida-nos-programas-de-pesquisa

Scott, J. (1990). Gênero: Uma Categoria Útil para a Análise Histórica. In Gender and the Politics of History (2a ed., C. R. Dabat & M. B. Ávila, trad.). Recife, PE: SOS Corpo.

Silva, S. G. (2000). Masculinidade na história: a construção cultural da diferença entre os sexos. Psicologia: Ciência e Profissão, 20(3), 8-15. doi: https://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932000000300003

Silva, J. R. T. (2014). Masculinidade e violência: formação da identidade masculina e compreensão da violência praticada pelo homem. In 18o REDOR Perspectivas Feministas de Gênero: Desafios no campo da militância e das práticas (pp. 2802-2817). Recife, PE: UFRPE. Recuperado de http://www.ufpb.br/evento/index.php/18redor/18redor/paper/viewFile/686/808

Silva, S. M. C., Barbosa, F. M., Pedro, L. G., & Muniz, V. C. (2014). Estudo sobre o “estado da arte” de um programa de pós-graduação em Psicologia. Psicologia em Revista, 20(2), 418-426. doi: https://dx.doi.org/DOI-10.5752/P.1678-9523.2014v20n2p278

Simões, J. (2011). Governo corta R$ 1,7 bilhão do orçamento da ciência e tecnologia. Inovação tecnológica. Recuperado de https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=corte-orcamento-ciencia-tecnologia&id=020175110322#.Y7R9k3bMLIU

Soares, P. B., Carneiro, T. C. J., Calmon, J. L., & Castro, L. O. C. O. (2016). Análise bibliométrica da produção científica brasileira sobre Tecnologia de Construção e Edificações na base de dados Web of Science. Ambiente Construído, 16(1), 175-185. doi: https://doi.org/https://doi.org/10.1590/s1678-86212016000100067

Trindade, Z. A. (1991). As representações sociais da paternidade e da maternidade: implicações no processo de aconselhamento genético. (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo).

Vieira, L. L. F. (2009). As múltiplas faces da homossexualidade na obra freudiana. Revista Mal Estar e Subjetividade, 9(2), 487-525. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482009000200006&lng=pt&tlng=pt

West, R. (2000). Género y teoría del Derecho. Bogotá, CO: Ediciones Uniandes Facultad de Derecho. Recuperado de https://erikafontanez.files.wordpress.com/2015/08/west-robin-gc3a9nero-y-teorc3ada-del-derecho-pp-25-177.pdf

Downloads

Publicado

2024-04-05

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Descortinando Estudos em Masculinidades: uma análise sobre o catálogo de teses e dissertações da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. (2024). Psicologia USP, 35, e210137. https://doi.org/10.1590/0103-6564e210137