De Frankfurt à Budapest: os paradoxos de uma psicologia de base Marxista
DOI :
https://doi.org/10.1590/S1678-51771991000100010Mots-clés :
Psicologia social, Psicologia negativa, Indivíduo, Necessidades, Tipo idealRésumé
A teoria do indivíduo está entre parênteses, dentro de uma perspectiva marxista. Objetivo principal a ser alcançado pela praxis social, o indivíduo não é aínda, rigorosamente falando, na medida em que perduram as condições impeditivas ao desenvolvimento de sua plástica potencialidade histórica. Daí que a Psicologia Social de Th. Adorno pode ser considerada uma Psicologia negativa porquanto denuncia a reificação da subjetividade humana sob o impacto das relações sociais capitalistas. Na obra filosófica de Agnes Heller, o indivíduo é tematizado como um tipo ideal cujo fundamento empírico se encontra nas novas inclinações e necessidades que estão despontando no homem da modernidade capitalista. De qualquer maneira, o estatuto científico da Psicologia está em questão na medida em que o seu objeto principal -o indivíduo- não estiver ainda objetivado historicamente.##plugins.themes.default.displayStats.downloads##
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Publiée
1991-01-01
Numéro
Rubrique
Artigos Originais
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Comment citer
De Frankfurt à Budapest: os paradoxos de uma psicologia de base Marxista . (1991). Psicologia USP, 2(1-2), 111-120. https://doi.org/10.1590/S1678-51771991000100010