Memória de reconhecimento social em ratos

Autores

  • Paula J. Moura Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Gilberto F. Xavier Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0103-65642010000200008

Palavras-chave:

Paradigma intruso-residente, Comportamento social, Rato, Comportamentos sociais investigativos, Comportamentos sociais agonísticos

Resumo

O paradigma intruso-residente vem sendo intensamente empregado em estudos para avaliar a memória de reconhecimento social em roedores. Tipicamente, ratos adultos (residentes) são expostos a dois encontros de 5 minutos cada com um mesmo intruso juvenil ou com juvenis diferentes; o intervalo entre encontros é usualmente 30 minutos. A quantidade de comportamentos sociais do residente, no segundo encontro, em relação a um intruso familiar é substancialmente menor do que o observado no primeiro encontro, o que não ocorre quando o segundo encontro envolve um juvenil novo; esse resultado caracteriza memória de reconhecimento social. Neste estudo discutimos achados recentes sobre os tipos de comportamentos usualmente incluídos nas categorias social e não-social, a influência da fase temporal, a interferência de rotinas laboratoriais na memória de reconhecimento social, modalidades sensoriais usualmente empregadas por roedores no processamento de informações na memória social e alternativas adicionais para o estudo da socialidade em roedores.

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Publicado

2010-06-01

Como Citar

Memória de reconhecimento social em ratos. (2010). Psicologia USP, 21(2), 355-389. https://doi.org/10.1590/S0103-65642010000200008