É possível a hermenêutica analógica se constituir em um marco filosófico apropriado para a psicanálise?
DOI:
https://doi.org/10.1590/0103-656420170075Palavras-chave:
psicoanálise, epistemologia, hermenêuticaResumo
Este artigo analisa as pretensões dos adeptos da hermenêutica analógica por se constituirem em um fundamento epistemológico necessário para a psicanálise. Primeiramente, são expostas as razões para o desembarque da tradição hermenêutica no campo freudiano, vinculando as críticas filosóficas que, em meados do século XX, foram feitas à psicanálise e a saída que vários analistas encontraram nos precursores filosóficos da hermenêutica contemporânea. Conceitualiza-se a renovada tentativa para redefinir a identidade epistêmica da psicoanálise atualmente a partir dos desenvolvimentos da hermenêutica analógica de Mauricio Beuchot. Em segundo lugar, apresentam-se algumas objeções críticas que impediriam essa reformulação e são defendidas por apoiarem as tensões metateóricas inerentes ao programa freudiano, potencializando sua fecundidade para avançar na busca por melhores fundamentos para a racionalidade da clínica psicoanalítica.Downloads
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Publicado
2018-01-01
Edição
Seção
Artigos Originais
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Como Citar
É possível a hermenêutica analógica se constituir em um marco filosófico apropriado para a psicanálise?. (2018). Psicologia USP, 29(1), 67-77. https://doi.org/10.1590/0103-656420170075