O X que sustenta uma plataforma: Relações e cruzamentos do poema “Bahia de todos os santos e de quase todos os pecados” com o Manifesto regionalista e com Casa grande e senzala de Gilberto Freyre

Autores

  • Eduardo Sinkevisque Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i2p121-158

Palavras-chave:

Crítica literária, modernismo brasileiro, regionalismo brasileiro, caráter nacional brasileiro, Gilberto Freyre, Casa Grande e senzala

Resumo

Este ensaio investiga, em uma primeira parte, o poema “Bahia de todos os santos e de quase todos os pecados”(1926), elencando seus principais temas e interpretando o objeto como embrião de outras duas obras de Gilberto Freyre, o Manifesto regionalista (1952) e Casa grande e senzala (1933); em uma segunda parte, comenta o libelo de 1952, indicando também seus temas mais significativos; em uma terceira, descreve sumariamente os temas de Casa grande e senzala, a fim de confrontar os três discursos e definir uma plataforma comum entre eles que possa apontar para uma imagem freyriana de um Brasil que se constrói desde 1926 e que explode ou eclode de vez em 1933, data da 1 a edição de Casa grande e senzala . Entende o Manifesto regionalista e Casa grande e senzala como amplificações ou ampliações do poema. Este, em contrapartida, é lido como síntese dos outros dois textos. Segundo hipótese de trabalho, os objetos mencionados colaboram para uma invenção de uma tradição sobre o Brasil que Gilberto Freyre mantém nos textos e amplia não apenas por meio de suas metáforas, mas em um conjunto ou unidade.

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Biografia do Autor

  • Eduardo Sinkevisque, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

    Doutorando em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

2002-12-16

Edição

Seção

Resenhas

Como Citar

Sinkevisque, E. (2002). O X que sustenta uma plataforma: Relações e cruzamentos do poema “Bahia de todos os santos e de quase todos os pecados” com o Manifesto regionalista e com Casa grande e senzala de Gilberto Freyre. Rapsódia, 1(2), 121-158. https://doi.org/10.11606/issn.2447-9772.i2p121-158