Teoria da complexidade e paisagens de adaptação: aplicações em estratégia

Autores

  • Herbert Kimura Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Luiz Carlos Jacob Perera Universidade Presbiteriana Mackenzie; Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis
  • Fabiano Guasti Lima Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-21072010000300004

Palavras-chave:

estratégia, complexidade, paisagem de Kauffman

Resumo

Neste artigo, tem-se por objetivo investigar a dinâmica do posicionamento estratégico de empresas, segundo a ótica da teoria da complexidade. Por meio da aplicação do conceito de paisagens de adaptação, é desenvolvido um algoritmo baseado no modelo NK(C) de Kauffman, que possibilita, a partir de uma analogia com a evolução em biologia, avaliar como elementos associados às complexidades organizacionais podem afetar a estrutura competitiva de uma indústria. No estudo, são simuladas várias combinações de cenários, nos quais variáveis relevantes das organizações são interdependentes internamente, assim como dependentes de variáveis externas. Os resultados sugerem que: quando há alta complexidade interna, vantagens competitivas sustentáveis podem formar-se, em função da habilidade de gestão de competências e recursos; quando há complexidade externa, a dificuldade de otimização em uma paisagem de adaptação acidentada pode implicar a necessidade de adoção de estratégia de integração vertical; quando as barreiras de entrada são altas, a indústria é caracterizada por carga genética elevada, implicando alta diversidade estratégica e baixa eficiência; a possibilidade de reestruturação pode evitar inércia, fazendo com que, em ambientes complexos, pontos de maior desempenho sejam atingidos.

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Publicado

2010-08-01

Edição

Seção

Estratégia & Economia de Empresas

Como Citar

Teoria da complexidade e paisagens de adaptação: aplicações em estratégia. (2010). Revista De Administração, 45(3), 238-254. https://doi.org/10.1590/S0080-21072010000300004