Proposição de uma escala de consumo sustentável
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-21072011000100005Palavras-chave:
consumo sustentável, desenvolvimento de escalas, análise fatorial, modelagem de equações estruturaisResumo
Neste artigo, relatam-se a proposição e a avaliação empírica de uma escala de consumo sustentável, baseando-se em levantamento, realizado em 2009, com 512 estudantes de uma importante universidade federal brasileira. A partir da revisão de escalas sobre consumo ecologicamente consciente, disponíveis na literatura de marketing e de comportamento do consumidor, elaborou-se um construto de consumo sustentável que norteou a proposição de uma escala para operacionalizá-lo. Os procedimentos metodológicos adotados no desenvolvimento da escala seguiram recomendações de especialistas como Netemeyer, Bearden e Sharma (2003), Hair et al. (2005) e Harrington (2009). Na análise dos dados empíricos, dividiu-se aleatoriamente a amostra em duas subamostras e realizaram-se análises fatoriais exploratória e confirmatória. O consumo sustentável, conceitualmente concebido como a consciência ecológica na compra de produtos e serviços, o não desperdício de recursos, o empenho em reciclagem de materiais e produtos e a propensão para um estilo de vida menos consumista, pode ser operacionalizado em uma escala com 13 itens, composta por quatro dimensões: consciência ecológica, economia de recursos, reciclagem e frugalidade. Sugerem-se reaplicações da escala final, visando a novamente aperfeiçoar suas propriedades psicométricas. Apesar de suas limitações, acredita-se que o instrumento proposto seja útil para pesquisar a relação entre consumo sustentável e outros construtos complexos.Downloads
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Publicado
2011-03-01
Edição
Seção
Marketing
Como Citar
Proposição de uma escala de consumo sustentável. (2011). Revista De Administração, 46(1), 45-60. https://doi.org/10.1590/S0080-21072011000100005