Urban occupation and anthropogeomorphological processes in Teresina, PI : considerations from the historical approach

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2023.198453

Keywords:

Anthropogeomorphology, City, Historical approach, Teresina

Abstract

The use of the historical approach as a resource for understanding the interferences and anthropogeomorphological processes is an important strategy as a way of contributing to the changes that have taken place in a given place, depending on the chosen spatial scale and time frame adopted. In view of this, the present study aims, from a historical approach, to understand the relationship between urban occupation and anthropogeomorphological processes in Teresina (Piauí) since its foundation in 1852. Methodologically, a series of strategies were adopted that would enable the achievement of the proposed objective, both associated with historical documents and field activities, photographic records, use of social networks and classification of anthropogenic features (using the classification of the British Geological Survey). Changes in geomorphological characteristics accompany the urban history of Teresina since its foundation, considering that the choice of land was due precisely to the flat relief, in addition to the presence of the Parnaíba and Poti rivers, however, the terrain was not as flat as the planners thought. The existence of streams, ponds, small hills and low hills both in the area and in the surroundings, a fact that contributed to the difficulty of urban expansion in some vectors, triggering, from 1852 (plains and river terraces) to the current years (slopes and tops of hills), the existence of lands classified as made ground, worked ground, infilled ground and disturbed ground, in addition to canalization, plugging and grounding of streams and ponds, construction of dikes and diverse anthropogenic deposits, cuts and decharacterization of slopes, in addition to the existence of mine pits.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Hikaro Kayo de Brito Nunes, Universidade do Estado do Amazonas

    Doutorando em Geografia (UECE). Professor Assistente da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

  • Frederico de Holanda Bastos, Universidade Estadual do Ceará

    Doutor em Geografia (UFC). Professor Adjunto da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Bolsista de Produtividade em Pesquisa 2 (CNPq).

References

GRAUS. BR-343 rompe em Teresina e veículos são carregados por enxurrada. 2018. Disponível em: <https://180graus.com/ronda-180/br-343-rompe-em-teresina-e-veiculos-sao-carregados-por-enxurrada>. Acesso em: 03 de agosto de 2021.

A NOSSA capital. A Pátria. Teresina, n. 53, ano 2, 15 abr. 1871, p. 3.

AB’SABER, A. N. Geomorfologia do sítio urbano de São Paulo. 1956. 231f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1957.

ABREU, I. G.; LIMA, I. M. M. F. Panorama da cidade de Teresina: sua origem, sua gente, seu ambiente e possíveis transformações. In: PORTELA, M. O. B.; VIANA, B. A. S.; LIMA, I. M. M. F. (Orgs). O Ensino de Geografia e a cidade de Teresina. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2020.

ADRIÃO NETO. Geografia e história do Piauí para estudantes. Teresina: Edições Geração 70, 2006.

ANDRADE, A. R. Entre o Sertão e as margens do rio Parnaíba: a transferência da capital e a cidade de Teresina na segunda metade do século XIX. Teresina, 2016. 212f. Dissertação (Mestrado em História do Brasil) – Universidade Federal do Piauí, 2016.

ANDRADE, A. R. Normas e transgressões: as tentativas de disciplinar o viver na Teresina oitocentista. Revista Em Perspectiva, v. 3, n. 1, 2017.

BARRADAS, M. T.; GOMES, E. R.; CARVALHO, A.; VIEIRA, C. I. P. Mapeamento dos colapsos e subsidências do solo em Teresina – PI. In: CONGRESSO DE PESQUISA E INOVAÇÃO DA REDE NORTE NORDESTE DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA, 5., Maceió, 2010. Anais... Maceió, 2010.

BOY, J.; UITERMARK, J. Capture and share the city: Mapping Instagram’s uneven geography in Amsterdam. In: RESEARCH COMMITTEE 21 (RC21) OF THE INTERNATIONAL SOCIOLOGY ASSOCIATION, 21., 2015, Urbino. Anais... Urbino, 2015.

BRANDOLINI, P.; FACCINI, F.; PALIAGA, G.; PIANA, P. Man-made landforms survey and mapping of an urban historical center in a coastal mediterranean environment. Geografia Física e Dinamica Quaternaria, v. 41, 2018. DOI: https://doi.org/10.4461/GFDQ.2018.41.2

BRESCIANI, M. S. As sete portas da cidade. Espaço & Debates, v. 11, n. 34, 1991.

BUENO, P. H. C. B.; LIMA, A. J. (Re)estruturação urbana de Teresina (PI): uma análise de suas dinâmicas recentes. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, v. 16, n. 109, jul./dez. 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.5007/1984-8951.2015v16n109p96

CARTAPIAUÍ. Chuva forte alaga ruas e causa muitos transtorno á população de Teresina. 2019. Disponível em: <https://cartapiaui.com.br/noticias/cidades/chuva-forte-alaga-ruas-e-causa-muitos-transtorno-a-populacao-de-teresina-30369.html>. Acesso em: 31 de julho de 2021.

CERTEAU, M. A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense, 1982

CHAVES, M. Teresina – subsídios para história do Piauí. Teresina: Fundação Cultural Monsenhor Chaves, 1998.

CHRISTOFOLETTI, A. A ação antrópica. In: Notícia Geomorfológica 13/14, 1967.

CIDADEVERDE.COM. Quarto de casa desaba e família cai em cratera de 7 metros na zona Norte. 2018. Disponível em: <https://cidadeverde.com/noticias/288640/quarto-de-casa-desaba-e-familia-cai-em-cratera-de-7-metros-na-zona-norte>. Acesso em: 03 de agosto de 2021.

COATES, D. R. (Org) Urban Geomorphology. The Geological Society of America: Colorado, 1976.

COSTA, F. M. Nas margens da modernidade: música e percursos de memória em Teresina (anos 1980). Niterói, 2019. 375f. Tese (Programa de Pós-graduação em História) – Universidade Federal Fluminense, 2019.

CPRM. Serviço Geológico do Brasil. Detalhamento da poligonal PITE-SR-08 do Relatório de Mapeamento de Risco e Desastres Naturais: trecho: Avenida Boa Esperança, entre a rua Minas Gerais e o Restaurante Pesqueirinho. Teresina: CPRM, 2015.

DAVIES, T.; LORNE, C.; SEALEY-HUGGINS, L. Instagram photography and the geography field course: snapshots from Berlin. Journal of Geography in Higher Education, v. 43, n. 9, p. 962-383, 2019. DOI: https://doi.org/10.1080/03098265.2019.1608428

DOUGLAS, I. The urban environment. London: Edward Arnold, 1988.

FORD, J. R.; KESSLER, H.; COOPER, A.; PRICE, S.; HUMPAGE, A. An Enhanced Classification for Artificial Ground. Keyworth: British Geological, 2010.

G1 PIAUÍ. Mulher é achada morta após ser levada por enxurrada durante chuva forte em Teresina. 2018. Disponível em: <https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2018/12/10/bombeiros-localizam-corpo-de-mulher-que-desapareceu-durante-chuvas-em-teresina.ghtml>. Acesso em 31 de julho de 2021.

G1 PIAUÍ. Casas afundam após demora em reparo de vazamento de água na Zona Norte de Teresina. 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2019/05/03/casas-afundam-apos-demora-em-reparo-de-vazamento-de-agua-na-zona-norte-de-teresina.ghtml>. Acesso em 31 de julho de 2021.

GÓES, A. M. A Formação Poti (Carbonífero Inferior) da bacia do Parnaíba. São Paulo, 1995. 171f. Tese (Doutorado em Geociências) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo. São Paulo, 1995.

GOUDIE, A. Human influence in geomorphology. Geomorphology, v. 7, 1993.

GOUDIE, A. The human impact on the natural environment. Oxford: Blackwell Publishers, 1990.

GOUDIE, A. The Nature of the Environment, Oxford: Basil Blackwell, 1994.

GOUDIE, A.; VILES, H. The Earth transformed: an introduction to humano on the environment. Oxford: Blackwell Publishers Ltd., 1997.

JORNAL DO COMÉRCIO. Pobre Teresina!. Teresina, Ano VI, 20/01/1952.

LIMA, I. M. M. F. O relevo de Teresina, PI: compartimentação e dinâmica atual. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM GEOGRAFIA, 9., Goiânia, 2011. Anais... Goiânia, 2011.

LIMA, I. M. M. F. Teresina: urbanização e meio ambiente. Scientia et Spes (Revista do Instituto Camillo Filho), v. 1, n. 2, 2002.

MARCELO, J.; COSTA, C. Moradores do Parque Rodoviário tentam se reerguer após tragédia: “aprender a superar a dor”. 2019. Disponível em: <https://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2019/04/08/moradores-do-parque-rodoviario-tentam-se-reerguer-apos-tragedia-aprender-a-superar-a-dor.ghtml>. Acesso em 31 de julho de 2021.

MONTE, R. L. A cidade esquecida: (res) sentimentos e representações dos pobres em Teresina na década de 1970. Teresina, 2010. 240f. Dissertação (Programa de Pós-graduação em História do Brasil) – Universidade Federal do Piauí, 2010.

MONTEIRO, O. Teresina descalça: memória desta cidade para deleite dos velhos habitantes e conhecimentos dos novos. Fortaleza: Ioce, 1988.

MUVIS. MUSEU VIRTUAL DA IMAGEM E DO SOM DO PIAUÍ. Grande cheia do Rio Parnaíba em 1926. Teresina. 09 ago. 2018. Instagram: @muvis_pi. Disponível em:< https://www.instagram.com/p/BmR-qtfgje1/?utm_source=ig_web_copy_link>. Acesso em: 20 mai. 2021.

NIR, D. Man, a geomorphologycal agente: na introduction do anthropic geomorphology. Jerusalém. Ketem Pub. House, 1983.

OLIVEIRA, P. Cobertura fotográfica da enxurrada que atingiu o Parque Rodoviário. 2019. Disponível em: <https://www.portalodia.com/noticias/teresina/cobertura-fotografica-da-enxurrada-que-atingiu-o-parque-rodoviario-362932.html>. Acesso em 31 de julho de 2021.

PESSOA, T. M. Teresina, uma cidade entre rios: estudo da gestão das águas pluviais na zona Sul. Salvador, 2019. 199f. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal da Bahia.

PORTAL O DIA. Chuva bloqueia BR, avenida e alaga condomínio luxuoso em Teresina. 2015. Disponível em: <https://www.portalodia.com/noticias/piaui/chuva-bloqueia-br,-avenida-e-alaga-condominio-luxuoso-em-teresina-230365.html>. Acesso em: 03 de agosto de 2021.

RODRIGUES, C. Morfologia original e morfologia antropogênica na definição de unidades espaciais de planejamento urbano: exemplo na metrópole paulista. Revista do Departamento de Geografia, v. 17, p. 101-111, 2005. DOI: https://doi.org/10.7154/RDG.2005.0017.0008

RODRIGUES, C. On anthropogeomorphology. In: REGIONAL CONFERENCE ON GEOMORPHOLOGY, 1999. Anais... Rio de Janeiro, 1999.

RODRIGUES, C.; GOUVEIA, I. C. M. C.; LUZ, R. A.; MANTOVANI, J.; VENEZIANNI, Y. Plano de manejo da APA Várzea do Rio Tietê: diagnóstico do meio físico, sub-módulo recursos hídricos. São Paulo: Escola de Artes, Ciências e Humanidades; Fundação Florestal, 2012.

RODRIGUES, C.; GOUVEIA, I. C. M. C.; LUZ, R. A.; VENEZIANNI, Y.; SIMAS, I. T. H.; SILVA, J. P. Antropoceno e mudanças geomorfológicas: sistemas fluviais no processo centenário de urbanização de São Paulo. Revista do Instituto Geológico, v. 40, n. 1, p. 105-123, 2019. DOI: https://doi.org/10.33958/revig.v40i1.631

ROLNIK, R. O que é cidade. São Paulo: Brasiliense, 1995.

ROSS, J. L. S. O registro cartográfico dos fatos geomórficos e a questão da taxonomia do relevo. Revista do Departamento de Geografia, n. 6, p.17-29, 1992. DOI: https://doi.org/10.7154/RDG.1992.0006.0002

SANTOS FILHO, R. D. Antropogeomorfologia urbana. In: GUERRA, A. J. T. (Org). Geomorfologia Urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

SILVA, A. M. N. B. Entre rios: a modernização e o crescimento da cidade de Teresina, Piauí, Brasil (1889-1940). Salvador, 2011. 422f. Tese (Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Federal da Bahia.

SILVA, T. M.; Eduardo, C. C. Transformações geomorfológicas na cidade do Rio de Janeiro durante os séculos XIX e XX. GeoUERJ, n. 37, p. 1-20, 2020. DOI: https://doi.org/10.12957/geouerj.2020.48492

SZABÓ, Y. Anthropogenic Geomorphology: Subject and System. In: Szabó, Y.; David, L.; Lóczy, D. Anthropogenic Geomorphology: a guide to man made landforms. London: Springer, 2010.

TEIXEIRA, M. L. G. Teresina (1890-1920): indústria, ferrovia e arquitetura. São Carlos, 2019. 240f. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade de São Paulo, 2019.

Published

2023-07-10

Issue

Section

Artigos

How to Cite

Nunes, H. K. de B., & Bastos, F. de H. (2023). Urban occupation and anthropogeomorphological processes in Teresina, PI : considerations from the historical approach. Revista Do Departamento De Geografia, 43, e198453 . https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2023.198453