Elementos-traço em águas superficiais e tecnossolos como geoindicadores de mudanças ambientais antropogênicas em sistema fluvial da Baixada Fluminense

Las aguas y los suelos urbanos en el análisis de los geoindicadores de los cambios ambientales antropogénicos

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2021.171126

Palabras clave:

Geociências, Antropoceno, Geoquímica, Ambiente urbano

Resumen

El objetivo de este trabajo es identificar y analizar los geoindicadores (geoquímicos) de los cambios ambientales antropogénicos en los compartimentos ambientales (agua y sedimentos) de la cuenca del río Botas, subcuenca del río Iguazú, en la Región Hidrográfica de Guanabara. La metodología se basó en la cartografía de cinco puntos de muestreo a lo largo del perfil longitudinal de un río y en la determinación de la fracción seudototal de oligoelementos: Cr, Cu, Ni, Cd, Pb y Zn. Los resultados indicaron la contaminación del agua y los sedimentos por Cr, Cu, Pb y Zn, basándose en los valores de referencia de la NOAA (BUCHMAN, 2008) y la CONAMA (2005). Se observó una variabilidad de 0,1 a 1,5 (Cr), 0 a 0,2 (Pb), < LD (Cu) y 0 a 0,2 (Zn) en el agua (mg/l); en los sedimentos del lecho (mg/kg) de 5,8 a 42,2 (Cr), 2,7 a 12,4 (Pb), 1,3 a 15 (Cu) y 22. 9 a 69 (Zn); y, por último, para los sedimentos de las tierras bajas (mg/kg) se obtuvo una variación de 5,2 a 24,6 (Cr), 2 a 36,5 (Pb), 5,7 a 17,3 (Cu) y 20 a 242,2 (Zn), lo que indica un aumento gradual hacia la parte baja del río. Se considera que los puntos contaminados tienen, además de las fuentes de metales geogénicos, la adición de la acción antropogénica local con la presencia de fuentes puntuales (industrias) y difusas (aguas residuales domésticas en natura), asociadas a los diversos usos y coberturas del suelo, que se corroboran con el aumento de los oligoelementos en las cuencas urbanas. Esos resultados indican una degradación antropogénica en un sistema fluvial sumamente sensible con un largo historial de degradación que, por consiguiente, deja a la población vulnerable a la salud ambiental de la cuenca fluvial.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

AMARAL, R. D.; GUTJAHR, M. R. Desastres naturais (Série Cadernos de Educação Ambiental, 8). São Paulo: IG/SMA, 2011.

BRASIL. Lei nº 12.651, de 12 de maio de 2012. Institui o novo código florestal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 de maio de 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-014/2012/Lei/L12651.htm#art83>. Acesso: 24 set. 2019.

BRASIL. Ministério de Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_infecciosas_parasitaria_guia_bolso.pdf>. Acesso: 18 mai. 2020.

BUCHMAN, M. F. NOAA Screening Quick Reference Tables, NOAA OR&R Report 08-1, Seattle WA, Office of Response and Restoration Division, National Oceanic and Atmospheric Administration, 2008. 34 p.

CESAR, R.; COLONESE, J.; SILVA, M.; EGLER, S.; BIDONE, E., CASTILHOS, Z.; POLIVANOV, H. Distribuição de mercúrio, cobre, chumbo, zinco e níquel em sedimentos de corrente da bacia do Rio Piabanha, Estado do Rio de Janeiro. Geochimica Brasiliensis, v. 25, n. 1, p. 35-45, 2012. http://dx.doi.org/10.21715/gb.v25i1.330

CESAR, R.; SOUSA, M. A.; POLIVANOV, H.; BARROSO, E.; ALVARO, T.; COLONESE, J.; CASTILHOS, Z. Disposição terrestre de sedimentos de dragagem: ecotoxicidade, biodisponibilidade de metais e estudo de caso em Belford Roxo (RJ). Geociências (São Paulo), v. 33, n. 3, p. 416-428, 2014.

CONAMA. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 557 de 17 de março de 2005, publicado no DOU nº 053, de 18/08/2005: Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Disponível em: <http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459>. Acesso: 12 fev. 2019.

COLTRINARI, L; MCCALL, J. H. Geoindicadores: Ciência da Terra e Mudanças Ambientais.Revista do Departamento de Geografia (Universidade Estadual de São Paulo), vol. 09, 1995.

CRAUL, P. J. A description of urban soils and their desired characteristics. Journal of Arboriculture, v. 11, n. 11, p. 330-339, 1985.

CRUTZEN, P. J.; STOERMER, E. F. The Anthropocene: Global Change Newsletter. The Royal Swedish Academy of Sciences Stockholm, Sweden, v. 41, p. 14-17, 2000.

DA SILVA, C. P; DA SILVEIRA, E. L; DE CAMPOS, S. X. Environmental pollution by heavy metals in the Sao Joao River basin, southern Brazil. Environmental Earth Sciences, v. 76, n. 16, p. 554, 2017.

DOS REIS, D. A.; NASCIMENTO, L. P.; DE ABREU, A. T.; JÚNIOR, H. A. N.; ROESER, H. M. P.; DA FONSECA SANTIAGO, A. Geochemical evaluation of bottom sediments affected by historic mining and the rupture of the Fundão dam, Brazil. Environmental Science and Pollution Research, v. 27, n. 4, p. 4365-4375, 2020.

DUNNE, T.; LEOPOLD, L. B. Water in environmental planning. São Francisco: W.H. Freeman, 1978. 818 p.

FIOCRUZ. Água Brasil: Sistema de avaliação da qualidade da água e saneamento. Glossário de doenças relacionadas à água. Disponível em: <https://www.aguabrasil.icict.fiocruz.br/index.php?pag=doe> Acesso: 18 mai. 2020.

FNEM – Fórum Nacional de Entidades Metropolitanas. Institucional. Disponível em <http://fnembrasil.org>. Acesso: 30 out. 2020.

GUILHERME, L. R. G., MARQUES, J. J., PIERANGELI, M. A. P., ZULIANI, D. Q., CAMPOS, M. L.; MARCHI, G. Elementos-traço em solos e sistemas aquáticos. Tópicos em ciências do solo, 4, 345-390, 2005.

INEA. Resolução CERHI-RJ n° 107 de 22 de maio de 2013. Nova definição das regiões hidrográficas do estado do rio de Janeiro. Disponível em <http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/document/zwff/mda5/~edisp/inea_009662.pdf>. Acesso: 14 nov. 2019.

IUSS WORKING GROUP WRB. International soil classification system for naming soils and creating legends for soil maps. World reference base for soil resources 2014, update 2015, v. 106, 2015.

LADEIRA, F. S. B. Solos em Áreas Urbanas: Reflexões e Possibilidades de análise. In: SILVA, C. A. (Org) Geografia e Natureza: experiências e abordagens de pesquisas. Dourados: UFGD, 2012. p. 201-226.

LANDRIGAN, P. J.; GEHLBACH, S. H.; ROSENBLUM, B. F.; SHOULTS, J. M.; ROBERT, P. E.; CANDELARIA, M.; SANDERS, J. F. Epidemic lead absorption near an ore smelter: the role of particulate lead. New England Journal of Medicine, v. 292, n. 3, p. 123-129, 1975.

NASCIMENTO, L. P. D.; REIS, D. A.; ROESER, H. M. P.; SANTIAGO, A. D. F. Avaliação geoquímica de metais em sistemas fluviais afetados por atividades antrópicas no Quadrilátero Ferrífero. Engenharia Sanitaria e Ambiental, v. 23, n. 4, p. 767-778, 2018. https://doi.org/10.1590/s1413-41522018165852

PAOLIELLO, M. Ecotoxicologia do chumbo e seus compostos. Cadernos de Referencia Ambiental, 003. CRA, p. 1-141, 2001.

PASSAGLI, M. Toxicologia Forense. 3. Ed. São Paulo: Millennium, 2011. 318 p.

PEDRON, F., MENEZES, F., BOTELHO, M., AZEVEDO, A., & DALMOLIN, R. Urban soils. Ciência Rural, v. 34, n. 5, p. 1647-1653, 2004.

PEDROZO, M. D. F. M.; LIMA, I. V. D. Ecotoxicologia do cobre e seus compostos. In: Cadernos de Referencia Ambiental, 002. CRA, p.128, v.2, 2001.

PELOGGIA A.U.G. O problema estratigráfico dos depósitos tecnogênicos. In: CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTUDOS DO QUATERNÁRIO, 9., Recife, Anais Eletrônicos, 2003.

POLETO, C; CASTILHOS, Z. C. Impacto por poluição difusa de sedimentos em bacias urbanas. Ambiente e Sedimentos. Porto Alegre: Associação Brasileira de Recursos Hídricos-ABRH, p. 193-227, 2008.

POLETO, C. Bacias hidrográficas urbanas. In: POLETO, C. Bacias hidrográficas e recursos hídricos. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. 272 p. (p. 29-47).

RIO DE JANEIRO. Lei Complementar nº 158, de 26 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Disponível em <https://gov-rj.jusbrasil.com.br/legislacao/112299831/lei-complementar-158-13-rio-de-janeiro-rj> Acesso: 30 out. 2020.

REBELLO, A. de L.; PONCIANO, C. R.; MELGES, L. H. Avaliação da produtividade primária e da disponibilidade de nutrientes na Baía de Guanabara. Anais da Academia Brasileira de Ciências, v. 60, n. 4, p. 419-430, 1988.

SILVA, C. S. D; PEDROZO, M. D. F. M. Ecotoxicologia do cromo e seus compostos. In: Cadernos de Referencia Ambiental, 005. CRA, v.5, 2001.

SOUZA, V. L.; LIMA, V. L.; HAZIN, C. A.; FONSECA, C. K.; SANTOS, S. O. Biodisponibilidade de metais-traço em sedimentos: uma revisão. Brazilian Journal of Radiation Sciences, v. 3, n. 1A, p.01-13. 2015. https://doi.org/10.15392/bjrs.v3i1A.135

TER-STEPANIAN, G. Beginning of the Tecnogene. Bulletin I. A. E. G., v. 38, p. 133-142. 1988.

TRATA BRASIL. Conheça as principais doenças que o saneamento previne. 2018. Instituto Trata Brasil. Disponível em: <http://www.tratabrasil.org.br/blog/2018/08/07/doencas-saneamento-basico-previne/>. Acesso: 18 mai. 2020.

TRATA BRASIL. Internações por doenças de veiculação hídrica no Brasil. 2019 (a). Instituto Trata Brasil. Disponível em: < http://www.tratabrasil.org.br/blog/2019/05/21/internacoes-de-doencas-por-veiculacao-hidrica-no-brasil/>. Acesso: 18 mai. 2020.

TRATA BRASIL. Ranking do saneamento básico. 2019 (b). Instituto Trata Brasil. Disponível em: <http://www.tratabrasil.org.br/estudos/estudos-itb/itb/ranking-do-saneamento-2019>. Acesso: 23 abr. 2020.

TRATA BRASIL. Ranking do saneamento básico. 2020. Instituto Trata Brasil. Disponível em: <http://www.tratabrasil.org.br/estudos/estudos-itb/itb/ranking-do-saneamento-2020>. Acesso: 23 jan. 2021.

TUCCI, C. E. M. Gestão de águas pluviais urbanas. Programa de Modernização do Setor Saneamento, Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, Ministério das Cidades, 2005.

TUCCI, C. E. M. Urban Waters. Revista Estudos Avançados, vol. 22, n. 63, p. 97-112. 2008. USEPA, EPA. Method 3051A: Microwave assisted acid digestion of sediments, sludges, soils, and oils. 2007.

Publicado

2021-04-28

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Rodrigues, N. B., Vieira, F. de A., & Mendes, L. D. (2021). Elementos-traço em águas superficiais e tecnossolos como geoindicadores de mudanças ambientais antropogênicas em sistema fluvial da Baixada Fluminense: Las aguas y los suelos urbanos en el análisis de los geoindicadores de los cambios ambientales antropogénicos. Revista Do Departamento De Geografia, 41(1), e171126. https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2021.171126