Conflictos ambientales en la Zona Rural II de São Luís (Maranhão, Brasil): investigación de la actuación de las empresas a partir del análisis de informes de sostenibilidad (2006-2015)

Autores/as

  • Tayanná Santos de Jesus Sbrana Universidade Federal do Pará

DOI:

https://doi.org/10.14201/reb20218176376

Palabras clave:

Desarrollo, Informes de sostenibilidad, Zona Rural II de São Luís-MA, Conflictos ambientales

Resumen

En este artículo analizamos los informes de sostenibilidad de Vale S.A. y Alcoa / Alumar correspondientes al período 2006-2015, para comprender las formas en que los agentes empresariales actúan en situaciones de conflicto con las comunidades tradicionales. Como microenfoque, abordamos el conflicto ambiental entre empresas, gobiernos y comunidades que se ha producido desde mediados de la década de 1990 en la Zona Rural II de São Luís-MA, derivado de la intrusión de emprendimientos en territorios de comunidades tradicionales que, desde entonces, han estado exigiendo la implementación de una unidad de conservación, la Reserva Extractiva de Tauá-Mirim. La metodología adoptada fue el análisis del discurso en perspectiva comparada, teniendo como principales resultados: a) la observación de una forma de actuación integral de los agentes empresariales en diferentes localizaciones en conflicto a partir de experiencias y adecuación a las normas ambientales vigentes; b) la activación de conceptos clave como el desarrollo y la sostenibilidad en la legitimación de las acciones de las empresas, presentes en los informes; y c) informes de sostenibilidad como documentos de rendición de cuentas para los accionistas y la sociedad civil y de publicidad de la eficacia de las acciones destinadas a promover el desarrollo y la sostenibilidad en los lugares donde actúan, en contraposición a los procesos reivindicativos comunitarios.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Tayanná Santos de Jesus Sbrana, Universidade Federal do Pará

    Doctoranda en Historia Social de la Amazonia por el programa de postgraduación en Historia Social de la Amazonia de la Universidade Federal do Pará (UFPA, Brasil).

Referencias

Acselrad, H. (Org.). (2004). Conflitos Ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará - Fundação Heinrich Böll.

Alcoa. (2011). Relatório de sustentabilidade. Mimeo.

Alcoa. (2014). Relatório de sustentabilidade. Mimeo.

Alcoa. (2015). Relatório de sustentabilidade. Mimeo.

Benjamin, W. (1985). Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas (vol. 1, 3ª ed.). São Paulo: Brasiliense.

Cabral, F., & Morales, L. A. (2011). A trágica sustentabilidade em um mundo sem transcendência. In M. C. L. Simonetti (Org.). A (in) sustentabilidade do desenvolvimento: meio ambiente, agronegócio e movimentos sociais. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária.

Carvalho, F. C. (2015). Políticas de desenvolvimento regional-territorial e governança: uma análise recente sobre o Estado do Maranhão (Brasil). Tese de doutorado, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, SP, Brasil.

Cunha, M. C. (2009). Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naif.

Damasceno, E. S., & Barboza, E. M. (2009). O homem e o manguezal: percepções ambientais e expectativa de efetivação da Reserva Extrativista de Tauá-Mirim, São Luís-MA. In H. A. Sant’ana Júnior, M. J. F. Pereira, E. J. P. Alves, & C. R. A. Pereira (Orgs.). Ecos dos conflitos socioambientais: a RESEX de Tauá-Mirim. São Luís: EDUFMA.

Escobar, A. (2007). La invención del tercer mundo: construcción y desconstrucción del desarrollo. Caracas: Fundación Editorial el perro y la rana.

Esteva, G. (2000). Desenvolvimento. In W. Sachs (Org.). Dicionário do desenvolvimento - guia para o conhecimento como poder. Petrópolis: Vozes.

Fontes, V. (2010). O Brasil e o capital-imperialismo: teoria e história (3ª ed.). Rio de Janeiro: EPJSV, Editora UFRJ.

Gronemeyer, M. (2000). Ajuda. In W. Sachs (Org.). Dicionário do desenvolvimento - guia para o conhecimento como poder. Petrópolis: Vozes.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2021). Amazônia legal. Recuperado em 27 janeiro, 2021, de https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/mapas-regionais/15819-amazonia-legal.html?=&t=acesso-ao-produto.

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente. (2006). Laudo sócio-econômico e biológico para a criação da RESEX do Taim. Mimeo.

Koselleck, R. (2006). Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto, Ed. PUC-Rio.

Leff, E. (2001, enero-abril). La insoportable levedad de la globalización de la naturaleza y las entrategias falates de la sustentabilidad. Revista Venezolana de Economia y Ciencias Sociales, 7(1), 149-160.

Miranda, A. C. P., Maia, M. R. S., & Gaspar, R. B. (2009). Entrevista com Alberto Cantanhede, o Beto do Taim. In H. A. Sant’ana Júnior, M. J. F. Pereira, E. J. P. Alves, & C. R. A. Pereira (Orgs.). Ecos dos conflitos socioambientais: a RESEX de Tauá-Mirim. São Luís: EDUFMA.

Petit, P. (2003). Chão de promessas: elites políticas e transformações econômicas no estado do Pará pós-1964. Belém: Paka-Tatu.

Porto-Gonçalves, C. W. (2015). Amazônia, Amazônias (3ª ed.). São Paulo: Contexto, 2015.

Radomsky, G. F. W. (2011). Desenvolvimento, pós-estruturalismo e pós-desenvolvimento: a crítica da modernidade e a emergência de “modernidades” alternativas. RBCS, 26(75), 149-193.

Sant’ana Júnior, H. A., Pereira, M. J. F., Alves, E. J. P., & Pereira, C. R. A. (Orgs.). (2009). Ecos dos conflitos socioambientais: a RESEX de Tauá-Mirim. São Luís: EDUFMA.

Sbrana, T. S. J. (2017). “E deu nome a todas as coisas”: as relações entre violência, território e desenvolvimento na formação da Zona Rural II de São Luís, Maranhão (1996-2015). Dissertação de mestrado, Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA, Brasil.

Vale. (2006). Relatório de sustentabilidade. Mimeo.

Vale. (2009). Política de Desenvolvimento Sustentável. Mimeo

Zhouri, A., & Laschefski, K. (2010). Desenvolvimento e conflitos ambientais: um novo campo de investigação. In A. Zhouri, & K. Laschefski (Orgs.). Desenvolvimento e Conflitos Ambientais. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Publicado

2023-08-21

Número

Sección

Sección General

Cómo citar

Conflictos ambientales en la Zona Rural II de São Luís (Maranhão, Brasil): investigación de la actuación de las empresas a partir del análisis de informes de sostenibilidad (2006-2015). (2023). Revista De Estudios Brasileños, 8(17), 63-76. https://doi.org/10.14201/reb20218176376