Fatores relacionados ao tempo de hospitalização e óbito de recém-nascidos prematuros*
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019034103704Palavras-chave:
Recém-Nascido Prematuro, Hospitalização, Morte, Enfermagem Neonatal, Saúde na FronteiraResumo
Objetivo: Analisar fatores relacionados à hospitalização prolongada e ao óbito de recém-nascidos prematuros em uma região de fronteira. Método: Estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados, que analisou 951 prontuários de prematuros hospitalizados entre 2013 e 2017. As variáveis independentes foram idade materna, nacionalidade, consultas de pré-natal, intercorrências maternas, idade gestacional, peso ao nascer, Apgar, complicações; as variáveis dependentes foram dias de hospitalização, alta, óbito e transferência. Foram utilizados os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher. Resultados: O nascimento prematuro representou 10,3%; destes, 43,3% foram hospitalizados. A prevalência da mortalidade foi 21,3%. Poucas consultas de pré-natal, intercorrências maternas, Apgar de 5º minuto baixo e complicações da saúde do bebê aumentaram os dias de hospitalização. Menor peso e idade gestacional, Apgar baixo e complicações com o bebê aumentaram o óbito. Conclusão: Conhecer aspectos da hospitalização permitiu identificar fatores que desencadeiam complicações ao prematuro, relevantes aos esforços para superar os desfechos desfavoráveis e enfrentar desafios das sequelas ao longo da vida. A integração entre países e suas fronteiras torna-se condição notória para acelerar processos assistenciais e proporcionar melhores desfechos.
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