Estratégias de enfrentamento de enfermeiros no cuidado aos pacientes com neoplasias de cabeça e pescoço

Autores

  • Naira Agostini Rodrigues dos Santos Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Núcleo de Pesquisa e Estudos Qualitativos
  • Antonio Tadeu Cheriff dos Santos Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Núcleo de Pesquisa e Estudos Qualitativos
  • Rildo Pereira da Silva Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Núcleo de Pesquisa e Estudos Qualitativos

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000500005

Palavras-chave:

Neoplasias de Cabeça e Pescoço, Adaptação Psicológica, Enfermagem Oncológica, Pesquisa Qualitativa

Resumo

OBJETIVO Compreender e descrever a experiência de desenvolvimento de estratégias de enfrentamento durante a vida profissional de enfermeiras no cuidado aos pacientes com imagem facial alterada. MÉTODO Pesquisa qualitativa descritiva, com referencial hermenêutico-dialético, realizada na Seção de Cabeça e Pescoço de um hospital de referência do Rio de Janeiro, com participação de oito enfermeiras e dados produzidos por meio de entrevista semiestruturada entre junho e agosto de 2013. RESULTADOS Emergiram três amplos sentidos: estranhamento e complexidade iniciais, que constituem o cuidado ao paciente com imagem facial alterada; limiar entre estranhamento e enfrentamento, correspondendo à emersão das estratégias de enfrentamento durante o cuidado; e imagem-semelhança como (re)conhecimento da pessoa com imagem facial alterada no desenvolvimento e na consolidação das estratégias de enfrentamento durante o cuidado. CONCLUSÃO Entre outras contribuições, a identificação e a compreensão das estratégias de enfretamento podem contribuir para melhor qualificar a formação e a assistência de enfermagem.

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Publicado

2016-08-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Santos, N. A. R. dos, Santos, A. T. C. dos, & Silva, R. P. da. (2016). Estratégias de enfrentamento de enfermeiros no cuidado aos pacientes com neoplasias de cabeça e pescoço. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 50(4), 569-578. https://doi.org/10.1590/S0080-623420160000500005