Mortalidade, sobrevida e fatores prognósticos de pessoas com aids em unidade de terapia intensiva

Autores

  • Gilmara Holanda da Cunha Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brazil. http://orcid.org/0000-0002-5425-1599
  • Reângela Cíntia Rodrigues de Oliveira Lima Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brazil. http://orcid.org/0000-0002-7989-5104
  • Marcos Venícios de Oliveira Lopes Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brazil. http://orcid.org/0000-0001-5867-8023
  • Marli Teresinha Gimeniz Galvão Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brazil. http://orcid.org/0000-0003-3995-9107
  • Larissa Rodrigues Siqueira Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brazil. http://orcid.org/0000-0001-6948-9834
  • Marina Soares Monteiro Fontenele Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brazil. http://orcid.org/0000-0002-8781-5645

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0121

Palavras-chave:

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Mortalidade, Sobrevida, Unidades de Terapia Intensiva

Resumo

Objetivo: Analisar a mortalidade, sobrevida e fatores prognósticos de pacientes com aids em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: Estudo de coorte retrospectivo, com amostra de 202 pessoas com aids em UTI, cujas características sociodemográficas, epidemiológicas e clínicas foram obtidas em prontuários e avaliadas. Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (73,8%) e usuária de drogas (59,4%), sem acompanhamento regular de saúde (61,4%), não aderente aos antirretrovirais (40,6%), com baixa contagem de linfócitos T CD4+ (94,0%) e carga viral elevada (44,6%). As principais causas de internação foram sepse e insuficiência respiratória e renal. O tempo médio de internação foi de 11,9 dias (p = 0,0001), com sobrevida de 41,6%; 58,5% foram a óbito na UTI. Sepse na admissão (p < 0,001), lesão por pressão (p = 0,038), exposição sexual (p = 0,002), carga viral elevada (p = 0,00001) e hospitalização prolongada (p < 0,001) aumentaram o risco de morte. Conclusão: A maioria dos pacientes não tinha acompanhamento regular de saúde, era usuária de drogas e apresentava baixa contagem de linfócitos T CD4+ e alta carga viral. A mortalidade foi elevada, indicando que a adesão antirretroviral é essencial para reduzir a resistência viral, doenças oportunistas e mortalidade.

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Publicado

2021-09-13

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Cunha, G. H. da, Lima, R. C. R. de O., Lopes, M. V. de O., Galvão, M. T. G., Siqueira, L. R., & Fontenele, M. S. M. (2021). Mortalidade, sobrevida e fatores prognósticos de pessoas com aids em unidade de terapia intensiva. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 55, e20210121. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0121