Epidemiologia da sífilis gestacional em um estado brasileiro: análise à luz da teoria social ecológica
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0271Palavras-chave:
Sífilis, Gravidez, Promoção da Saúde, Doenças Sexualmente Transmissíveis, Saúde Materno-Infantil, Inquéritos EpidemiológicosResumo
Objetivo: Analisar, à luz da teoria social ecológica, a evolução temporal da sífilis gestacional e sua relação com a implantação da rede cegonha no Ceará. Método: Estudo retrospectivo, documental, a partir do sistema de informação de agravos de notificação acerca da sífilis gestacional na perspectiva da teoria social ecológica. A amostra foi composta por todas as notificações do estado do Ceará no período de 2007 a 2017. A coleta de dados foi realizada em outubro de 2019. Resultados: Foram notificados 229.558 casos de sífilis gestacional no Brasil; destes, 7.040 foram oriundos do estado do Ceará (3,1%), com aumento crescente dos casos no decorrer dos anos. Com relação à distribuição dos casos de sífilis entre o período antes e após a implantação da rede cegonha, houve associação com escolaridade (p < 0,0001), classificação clínica (p < 0,0001) e idade gestacional (p = 0,0005). Conclusão: Apesar da efetivação de políticas públicas e aprimoramento do sistema de vigilância epidemiológica, ainda há um longo caminho para controle da sífilis na gestação.
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