Ambiente de prática profissional e estresse no trabalho da enfermagem em unidades neonatais*

Autores

  • Raquel Pereira Lopes Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Saúde da Criança e do Adolescente, Fortaleza, CE, Brazil. http://orcid.org/0000-0003-2048-7082
  • Roberta Meneses Oliveira Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Saúde da Criança e do Adolescente, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-5803-8605
  • Maria Salete de Brito Gomes Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Saúde da Criança e do Adolescente, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-3132-7669
  • Jênifa Cavalcante dos Santos Santiago Universidade Estadual do Ceará, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Saúde da Criança e do Adolescente, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-9815-8698
  • Renata Celly Rodrigues Silva Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9500-6733
  • Fábio Lopes de Souza Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Departamento de Enfermagem, Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1501-204X

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0539

Palavras-chave:

Enfermagem Neonatal, Ambiente de Trabalho, Estresse Ocupacional, Relações Médico-Enfermeiro, Unidades de Terapia Intensiva Neonatal

Resumo

Objetivo: Avaliar o ambiente de prática profissional da enfermagem em unidades neonatais e sua relação com os níveis e as principais fontes de estresse ocupacional. Método: Estudo transversal, descritivo, exploratório e correlacional, realizado com profissionais de enfermagem das unidades neonatais de quatro hospitais públicos. Aplicaram-se o questionário sociodemográfico/profissional, Versão Brasileira da Practice Environment Scale e a Escala de Estresse no Trabalho. Na análise, adotaram-se média, desvio padrão e testes qui-quadrado de Pearson, Razão de Verossimilhança e U de Mann Whitney para associação entre variáveis. Resultados: Participaram 269 profissionais. O ambiente de prática foi avaliado como favorável por mais da metade da amostra (63,6%), demonstrando associação estatística significante e inversamente proporcional com o estresse ocupacional (p < 0,001). O número insuficiente de profissionais para um cuidado de qualidade foi a maior fonte de estresse para as técnicas de enfermagem, enquanto o trabalho em equipe com médicos foi fator preponderante na avaliação da qualidade do ambiente e do nível de estresse elevado para as enfermeiras. Conclusão: Ambientes de prática desfavoráveis aumentam o nível de estresse de profissionais de enfermagem em unidades neonatais, podendo comprometer a segurança do paciente.

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Publicado

2021-09-15

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Lopes, R. P., Oliveira, R. M., Gomes, M. S. de B., Santiago, J. C. dos S., Silva, R. C. R., & Souza, F. L. de. (2021). Ambiente de prática profissional e estresse no trabalho da enfermagem em unidades neonatais* . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 55, e20200539. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0539