Vivência de enfermeiros que atuam na Unidade de Terapia Intensiva com pacientes infectados pela COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0194Palavras-chave:
Coronavirus, Unidades de Terapia Intensiva, Enfermagem de Cuidados Críticos, Estresse Psicológico, Prática ProfissionalResumo
Objetivo: Compreender a vivência de enfermeiros que atuam na Unidade de Terapia Intensiva com pacientes infectados pela COVID-19. Método: Pesquisa qualitativa, ancorada na fenomenologia social de Alfred Schütz, que entrevistou 20 enfermeiros atuantes em Unidades de Terapia Intensiva de hospitais públicos e privados, entre julho e setembro de 2020. Os dados foram analisados de acordo com o referencial teórico-metodológico adotado e com a literatura pertinente à temática. Resultados: Os enfermeiros apontam demandas relacionadas às condições de trabalho, valorização e capacitação profissional, além do apoio à saúde física e mental, considerando-se a intensidade do cuidado vivenciado durante a pandemia. Conclusão: A compreensão da vivência dos enfermeiros mostrou que houve necessidade de adaptação a esse novo modo de cuidar que inclui o espaço físico, novos protocolos institucionais, uso contínuo de equipamentos de proteção e cuidado diferenciado requerido pelos pacientes. Isso gerou a necessidade de conviver com situações que interferiam em sua saúde, bem como na motivação para realização de projetos para a vida profissional, após a pandemia pelo novo coronavírus.
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