Análise espacial da sífilis congênita no Estado do Rio Grande do Norte, entre 2008 e 2018

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0578

Palavras-chave:

Sífilis, Sífilis Congênita, Análise Espacial, Sistemas de Informação Geográfica, Vigilância em Saúde Pública

Resumo

Objetivo: Analisar a distribuição espacial dos casos de sífilis congênita em um Estado do Nordeste do Brasil. Método: Trata-se de um estudo ecológico, com dados secundários referentes ao período de 2008 a 2018, tendo como amostra os casos notificados de sífilis congênita no Rio Grande do Norte. Na análise dos dados foram utilizados como unidades de análise as oito regiões de saúde do Estado e realizado o índice de Moran local e global, com posterior suavização por meio do método bayesiano empírico local que resultou nos mapas temáticos. Resultados: Os resultados evidenciaram aumento dos casos de sífilis congênita na 3ᵃ e 7ᵃ regiões de saúde. Em se tratando da análise espacial, esta investigação evidenciou cluster na 3ᵃ, 5ᵃ e 7ᵃ regiões de saúde, com risco aumentado para sífilis congênita em até 2,65 vezes e com taxa de incidência de 7,91 casos por 1.000 nascidos vivos. Conclusão: A análise espacial dos casos de sífilis congênita permitiu visualizar alta incidência em algumas regiões de saúde, com médias acima da calculada para todo o Estado, apontando a necessidade de implementação de estratégias efetivas para alcançar o seu controle.

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Publicado

2021-10-01

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Artigo Original

Como Citar

Raimundo, D. M. de L., Sousa, G. J. B., Silva, A. B. P. da, Almino, R. H. S. C., Prado, N. C. da C., & Silva, R. A. R. da. (2021). Análise espacial da sífilis congênita no Estado do Rio Grande do Norte, entre 2008 e 2018. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 55, e20200578. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0578