Qualidade de vida de pacientes com hanseníase: uma revisão de escopo*
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0357Palavras-chave:
Hanseníase, Qualidade de Vida, Doenças Negligenciadas, RevisãoResumo
Objetivo: Explorar as evidências científicas relativas à qualidade de vida de pacientes com hanseníase. Método: revisão de escopo segundo a metodologia do Instituto Joanna Briggs, com artigos indexados nas bases de dados PubMed, Cochrane, LILACS, Embase, CINAHL, Scopus, Web of Science, PsyINFO, INFOLEP e Google Scholar, publicados na íntegra em português, inglês ou espanhol. Resultados: identificaram-se 74 estudos, sendo 71 de abordagem quantitativa e 3 com método misto. Houve predominância de estudos publicados no Brasil (58,1%), com população adulta (97,3%) e recrutada em centros de referência para tratamento de hanseníase (52,7%). Verificou-se maior utilização dos instrumentos WHOQOL-bref (50%) e SF-36 (18,9%) para avaliação da qualidade de vida. O estudo evidenciou que o maior comprometimento da qualidade de vida se relacionou ao atraso no diagnóstico da doença, às reações hansênicas, às incapacidades físicas, à dor neuropática e ao estigma. Conclusão: as pesquisas foram desenvolvidas em sua maioria em países endêmicos, com adultos e a partir de estudos observacionais, sendo que os piores escores obtidos se associaram ao comprometimento do domínio físico.
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