Fatores associados ao desfecho desfavorável do tratamento da tuberculose em pessoas privadas de liberdade: revisão sistemática

Autores

  • Nanci Michele Saita Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0203-2765
  • Rubia Laine de Paula Andrade Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5843-1733
  • Pedro Augusto Bossonario Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6287-174X
  • Rafaele Oliveira Bonfim Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8157-2323
  • Paula Hino Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Enfermagem, Departamento de Saúde Coletiva, São Paulo, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1408-196X
  • Aline Aparecida Monroe Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Departamento Materno Infantil e Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-4073-2735

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0583

Palavras-chave:

Saúde Pública, Tuberculose, Resultado do Tratamento, Prisões, Prisioneiros, Revisão Sistemática

Resumo

Objetivo: analisar os fatores associados ao desfecho desfavorável do tratamento da tuberculose em pessoas privadas de liberdade. Método: revisão sistemática, cuja busca foi realizada em março de 2021 em sete bases de dados, sem delimitação de período de publicação. O processo de seleção das publicações e extração de dados foi realizado por dois revisores independentes. Resultados: identificaram-se 1.448 publicações, das quais nove foram incluídas no estudo. Desfecho desfavorável foi maior entre sexo masculino, baixa escolaridade, residente em área rural antes da detenção, maior tempo de aprisionamento, visitas ocasionais, transferência entre unidades prisionais, indivíduos sem baciloscopia ou com resultado positivo no diagnóstico, sem baciloscopia de acompanhamento, história prévia de tuberculose, ter ambas as formas clínicas da doença, HIV/aids, alcoolismo, tabagismo, baixo peso corporal e tratamento autoadministrado. O abandono do tratamento esteve associado a pessoas jovens e o óbito, a pessoas mais velhas. Conclusão: espera-se que os gestores e profissionais de saúde prisionais possam estabelecer mecanismos de vigilância e inovação das ações de saúde voltadas à população privada de liberdade, envidando esforços para reduzir os desfechos desfavoráveis da tuberculose.

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Publicado

2021-10-01

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Saita, N. M., Andrade, R. L. de P., Bossonario, P. A., Bonfim, R. O., Hino, P., & Monroe, A. A. (2021). Fatores associados ao desfecho desfavorável do tratamento da tuberculose em pessoas privadas de liberdade: revisão sistemática. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 55, e20200583. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0583