Prática do stealthing entre jovens universitários: fatores associados

Autores

  • Gleicy Kelly Felix Costa Universidade de São Paulo, Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-2089-1560
  • Monalisa Nanaina da Silva Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1501-1514
  • Ana Paula Rodrigues Arciprete Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0353-4820
  • Juliana Cristina dos Santos Monteiro Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6470-673X

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0573pt

Palavras-chave:

Estudantes, Universidades, Saúde Sexual e Reprodutiva, Violência de Gênero, Preservativos, Delitos Sexuais

Resumo

Objetivo: Identificar a prática de stealthing entre jovens universitários e as associações entre o perfil desses jovens e a prática do stealthing. Método: Estudo transversal realizado em um campus universitário de um município no interior paulista. A coleta de dados foi online pelo RedCap, entre maio e setembro de 2018, por meio de questionários com dados de identificação, características sociodemográficas e de saúde sexual e reprodutiva. Os dados foram analisados pelo IBM-SPSS, versão 17.0. Resultados: Participaram do estudo 380 estudantes, com idade entre 18 e 24 anos, a maioria sem exercer função remunerada, advindos(as) de ensino particular, sem religião e solteiras(os). Em sua maioria, eram do sexo biológico feminino e se identificavam como mulheres cisgênero e heterossexuais. Quanto ao stealthing, 1,33% dos participantes tinham realizado e 11,44% já tinham sofrido essa prática. Houve associação significativa entre ter sofrido stealthing e as variáveis sexo biológico feminino (p = 0,000) e se identificar como mulher (p = 0,000). Conclusão: A ocorrência do stealthing é maior entre os que sofreram essa prática do que entre aqueles que a praticaram. Ter sofrido stealthing está associado a ser do sexo feminino e se identificar como mulher.

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Publicado

2022-06-10

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Costa, G. K. F., Silva, M. N. da, Arciprete, A. P. R., & Monteiro, J. C. dos S. (2022). Prática do stealthing entre jovens universitários: fatores associados. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 56, e20210573. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0573pt