Vulnerabilidades associadas à violência contra a mulher antes do ingresso no sistema prisional

Autores

  • Tyane Mayara Ferreira de Oliveira Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-5453-7087
  • Hellen Lívia Oliveira Catunda Ferreira Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6125-6796
  • Vívien Cunha Alves de Freitas Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1783-7291
  • Fabiane da Silva Severino Lima Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5010-6178
  • Flávia Ximenes Vasconcelos Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8439-4614
  • Nicolau da Costa Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-9845-7292
  • Ana Karina Bezerra Pinheiro Universidade Federal do Ceará, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Fortaleza, CE, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3837-4131

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0167en

Palavras-chave:

Vulnerabilidade em Saúde, Violência contra a Mulher, Prisões, Prisioneiros

Resumo

Objetivo: analisar as vulnerabilidades individuais e sociais de mulheres privadas de liberdade para violência sofrida antes da entrada no sistema prisional. Método: estudo transversal analítico, realizado com 272 internas de uma unidade prisional feminina, na Região Metropolitana de Fortaleza, Ceará. Foram aplicados dois instrumentos: formulário para análise de informações sociodemográficas e da violência sofrida previamente à entrada no presídio e o Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST), que analisou o histórico do uso de substâncias psicoativas. Resultados: 44,5% das mulheres sofreram violência. A maior parte da amostra total apresentava idade entre 18 e 29 anos, com filhos, baixa escolaridade e renda, início precoce da vida sexual e histórico de uso de drogas ilícitas. A idade entre 18 e 29 anos mostrou ser fator protetor da violência (OR = 0,632). Uso de cocaína e crack (p = 0,002), anfetaminas e êxtase (p = 0,018) aumenta a chance de violência de 2,2 a 3,3 vezes. Conclusão: aspectos das dimensões individuais e sociais da vulnerabilidade estão associadas à ocorrência de violência em mulheres internas do sistema prisional feminino. Estratégias efetivas necessitam ser traçadas com base nas vulnerabilidades, para prevenir violência contra a mulher.

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Publicado

2022-10-03

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Oliveira, T. M. F. de, Ferreira, H. L. O. C., Freitas, V. C. A. de, Lima, F. da S. S., Vasconcelos, F. X., Costa, N. da, & Pinheiro, A. K. B. (2022). Vulnerabilidades associadas à violência contra a mulher antes do ingresso no sistema prisional. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 56, e20220167. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0167en