Influência da hemodiálise precoce no desfecho da lesão renal aguda séptica*

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0109en

Palavras-chave:

Nefropatias, Sepse, Diálise Renal

Resumo

Objetivo: analisar a influência da hemodiálise precoce no desfecho da lesão renal aguda séptica. Método: estudo observacional, analítico, prospectivo, com pacientes diagnosticados com lesão renal aguda séptica em hemodiálise. Foi utilizado como instrumento um questionário para coleta de dados. Utilizaram-se para análise os testes Shapiro-Wilk, o não paramétrico de Kruskal-Wallis, U de Mann-Whitney, t de Student e do Qui-Quadrado. Resultados: dos 40 pacientes analisados, 60% eram do sexo masculino, com média de 55 (±16,8) anos, e tempo de internação hospitalar de 43 (±26,2) dias. Ao separar em dois grupos, pacientes submetidos à hemodiálise precoce e à hemodiálise tardia, observou-se naqueles que realizaram tardiamente a hemodiálise um aumento de creatinina sérica (p = 0,001), entretanto a creatinina ≥ 4mg/dl é umas das características desse grupo. Em ambos os grupos, houve uma alta mortalidade: 62,5% (10) no grupo de hemodiálise precoce e 41,7% (10) no grupo de hemodiálise tardia, sendo o uso de vasopressor (p = 0,001) o principal fator de risco. Conclusão o início precoce da hemodiálise na lesão renal aguda séptica com base nas definições do KDIGO não influenciou no desfecho. Contudo, o uso do vasopressor associado à hemodiálise em pacientes sépticos foi um fator preditor ao óbito.

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Publicado

2022-11-07

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Queiroz, C. A. de, & Bacci, M. R. (2022). Influência da hemodiálise precoce no desfecho da lesão renal aguda séptica*. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 56, e20220109. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0109en