Incidência de radiodermatite em pacientes com câncer de mama durante a radioterapia hipofracionada

Autores

  • Larissa Aparecida Corrêa Vieira Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa Aplicada à Prática Clínica em Oncologia, Brasília, DF, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0998-6959
  • Amanda Gomes de Menêses Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa Aplicada à Prática Clínica em Oncologia, Brasília, DF, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-8658-7505
  • Priscila de Sousa Maggi Bontempo Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa Aplicada à Prática Clínica em Oncologia, Brasília, DF, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-7120-1059
  • Giovana Paula Rezende Simino Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9814-3004
  • Elaine Barros Ferreira Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa Aplicada à Prática Clínica em Oncologia, Brasília, DF, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-0428-834X
  • Eliete Neves da Silva Guerra Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Laboratório de Histopatologia Oral, Brasília, DF, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-7622-1550
  • Paula Elaine Diniz dos Reis Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa Aplicada à Prática Clínica em Oncologia, Brasília, DF, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9782-3366

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0173en

Palavras-chave:

Radiodermatite, Radioterapia, Neoplasias de Mama, Enfermagem Oncológica, Hipofracionamento da Dose de Radiação

Resumo

Objetivo: Analisar a incidência, a dose de ocorrência, o grau, a severidade e os fatores de risco associados para o desenvolvimento de radiodermatite, por área da mama irradiada, em mulheres com câncer de mama, durante a radioterapia hipofracionada. Método: Estudo observacional, prospectivo e longitudinal, conforme diretrizes do Strengthening the Reporting of Observational studies in Epidemiology, realizado entre maio de 2019 e maio de 2021. Resultados: Participaram do estudo 104 mulheres, 73,1% (IC95%: 64–82) desenvolveram sinais de radiodermatite durante o tratamento. A maioria (63,5%, IC95%: 54–73) desenvolveu eritema na região axilar com cerca de 36,5 Grays. Mulheres com mamas volumosas e usuárias de estatinas possuem maior chance de desenvolver radiodermatite. Entretanto, mulheres com a cor da pele classificada como Fototipo III (pele morena clara) possuem menor chance de desenvolver radiodermatite, sendo a cor da pele um fator protetor. Conclusão A incidência de radiodermatite em mulheres com câncer de mama durante a radioterapia hipofracionada é expressiva. Sugere-se, portanto, o desenvolvimento de protocolos para o manejo desta radiotoxicidade, considerando a dose cumulativa e fatores de risco associados.

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Publicado

2022-12-05

Edição

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Artigo Original

Como Citar

Vieira, L. A. C., Menêses, A. G. de, Bontempo, P. de S. M., Simino, G. P. R., Ferreira, E. B., Guerra, E. N. da S., & Reis, P. E. D. dos. (2022). Incidência de radiodermatite em pacientes com câncer de mama durante a radioterapia hipofracionada. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 56, e20220173. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0173en