Mulheres hospitalizadas por abortamento em uma Maternidade Escola na Cidade do Recife, Brasil

Autores

  • Karla da Silva Ramos Escola Pernambucana de Saúde
  • Ana Laura Carneiro Gomes Ferreira Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira
  • Ariani Impieri de Souza Escola Pernambucana de Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000300008

Palavras-chave:

Aborto, Aborto induzido, Misoprostol

Resumo

Estudo de corte transversal, realizado com 160 mulheres no período de 2005-2006, com o objetivo de descrever as características sócio-demográficas e reprodutivas de mulheres hospitalizadas por abortamento e o conhecimento sobre métodos contraceptivos e de indução para o abortamento. Para determinação da associação entre a classificação do abortamento e as variáveis sócio-demográficas e reprodutivas, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson, considerando-se o nível de significância de 5%. Observou-se uma frequência de 56,3% de abortamento possivelmente induzido. A maioria ocorreu antes das 12 semanas (55,7%). Em relação ao perfil das mulheres: 48,9% entre 20-29 anos, 72,0% com oito anos ou mais de estudo; 90,1% tinham companheiros; 52,0% tinham de 1-3 filhos, 100% conheciam a pílula e o preservativo, e 80,0% o misoprostol. O perfil sócio-demográfico e reprodutivo das mulheres hospitalizadas por abortamento no serviço não se alterou nos últimos anos. O método mais conhecido para indução do abortamento continua sendo o misoprostol.

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Publicado

2010-09-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Ramos, K. da S., Ferreira, A. L. C. G., & Souza, A. I. de. (2010). Mulheres hospitalizadas por abortamento em uma Maternidade Escola na Cidade do Recife, Brasil. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 44(3), 605-610. https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000300008