Colchões do tipo caixa de ovo: um reservatório de Staphylococcus aureus resistente à meticilina?
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100022Palavras-chave:
Leitos, Staphylococcus aureus, Contaminação de equipamentos, Infecção hospitalar, Resistência a meticilinaResumo
O estudo teve como objetivo avaliar as condições microbiológicas de colchões caixa de ovo em uso hospitalar com a finalidade de identificar a presença de Staphylococcus aureus e seu fenótipo de resistência à meticilina (MRSA). Coletaram-se as amostras microbiológicas nos colchões por meio de placas de contato PetrifilmTM em posições pré-estabelecidas. Totalizou-se 180 placas coletadas em 15 colchões, das quais 139 (72,2%) foram positivas para Staphylococcus aureus. Desse total, 77 (55,4%) e 62 (44,6%) corresponderam respectivamente à coleta antes e após a lavagem dos colchões. Evidenciou-se redução significante (p=0,023) das Unidades Formadoras de Colônias (UFC), entretanto com relação ao perfil de resistência foi identificado 8 (53,3%) colchões com MRSA. Diante dos resultados, pode-se inferir sobre o risco destes colchões atuarem como reservatórios secundários na cadeia de infecção, especialmente no que se refere à presença de MRSA.Downloads
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Publicado
2011-03-01
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Artigo Original
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Como Citar
Ferreira, A. M., Andrade, D. de, Almeida, M. T. G. de, Cunha, K. C., & Rigotti, M. A. (2011). Colchões do tipo caixa de ovo: um reservatório de Staphylococcus aureus resistente à meticilina?. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 45(1), 161-166. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100022