Incontinência urinária autorreferida no pós-parto: características clínicas

Autores

  • Daniela Biguetti Martins Lopes Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica
  • Neide de Souza Praça Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000300005

Palavras-chave:

Incontinência urinária, Período pós-parto, Saúde da mulher, Enfermagem obstétrica

Resumo

Este estudo transversal teve como objetivo caracterizar as manifestações de incontinência urinária autorreferida no pós-parto. Foram entrevistadas 288 mulheres atendidas em um Centro de Saúde Escola do município de São Paulo, entre janeiro e agosto de 2009. Os dados indicaram que, dentre as 71 mulheres incontinentes (24,6%), 44 destas (62%) referiram incontinência urinária aos esforços, 65 (91,5%) sentiam a urina escoar, 33 mulheres (46,5%) apresentavam perdas por mais de uma vez na semana e 24 (33,8%) acusaram perda urinária persistente no momento da entrevista. A gravidade, classificada como incontinência urinária moderada, foi constatada em 53 mulheres (74,7%). Os achados realçam a importância de investigações sobre incontinência urinária no período pós-parto, assim como sua abordagem no ensino e na assistência à mulher no período reprodutivo.

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Publicado

2012-06-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Lopes, D. B. M., & Praça, N. de S. (2012). Incontinência urinária autorreferida no pós-parto: características clínicas. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 46(3), 559-564. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000300005