Assistência pública à saúde: mulheres com a palavra

Autores

  • Edir Nei Teixeira Mandu Universidade Federal de Mato Grosso; Faculdade de Enfermagem e Nutrição
  • Graciette Borges da Silva Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62341998000300005

Palavras-chave:

Políticas de saúde, Representações sociais, Atenção pública à saúde

Resumo

O modo como mulheres pobres, que vivem em uma dada realidade, percebem as políticas institucionais do setor saúde e colocam-se frente a elas é o objeto da reflexão apresentada a seguir. Utiliza-se como categoria de análise as representações sociais, compreendidas como parte das relações sociais contraditórias e da história individual e, coletiva dos grupos. Discutem-se as iniqüidades da atenção pública à saúde, enfocando-se o modo particular com que os segmentos populares reafirmam e negam o saber e as práticas dominantes nesse campo. Apresenta-se um conjunto de conhecimentos e valores relativos à atenção à saúde que reflete, ao mesmo tempo, um certa reprodução da normatividade veiculada pelo sistema médico "oficial" e a afirmação de necessidades, experiências e interesses próprios daqueles segmentos.

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Publicado

1998-10-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Mandu, E. N. T., & Silva, G. B. da. (1998). Assistência pública à saúde: mulheres com a palavra. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 32(3), 218-230. https://doi.org/10.1590/S0080-62341998000300005