O processo de socialização dos enfermeiros em um Centro de Tratamento Intensivo
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-62342001000300014Palavras-chave:
Cultura organizacional, Unidades de Terapia Intensiva, EnfermagemResumo
O objetivo deste trabalho foi compreender o processo de socialização dos enfermeiros integrantes da subcultura de um Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Acreditando que o CTI é uma subcultura do hospital e que os enfermeiros intensivistas compartilham de símbolos e significados que foram desenvolvidos através das interações sociais no contexto da Terapia Intensiva, fui buscar no interacionismo simbólico e na descrição etnográfica a fundamentação teórico - metodológica para o presente estudo. Para compreender o processo de interiorização dos universos simbólicos no CTI busquei descrever os sistemas temáticos de significados subjacentes às atividades dos enfermeiros intensivistas, através da observação participante, da entrevista etnográfica e da análise documental. Os resultados mostraram que o processo de socialização é permeado de sentimentos de insegurança, ansiedade, angústia, de incompetência e de medo, As causas destes sentimentos têm um forte componente na não vivência anterior e na lacuna da formação profissional. Este processo se dá formal e informalmente, mas é sempre referido como árduo, penoso; muitas vezes solitário; algumas vezes compartilhado.Downloads
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Publicado
2001-09-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Licença
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Como Citar
Bastos, M. A. R. (2001). O processo de socialização dos enfermeiros em um Centro de Tratamento Intensivo. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 35(3), 291-299. https://doi.org/10.1590/S0080-62342001000300014