Atividade antimicrobiana das pastilhas de Paraformaldeído reproduzindo as condições de uso nas instituições de saúde do Brasil

Autores

  • Kazuko Uchikawa Graziano Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica
  • Luciene Figueiredo Instituto Adolfo Lutz; Setor de Bromatologia e Química; Laboratório de Esterilidade

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342003000100011

Palavras-chave:

Pastilhas de Paraformaldeído, Esterilização química, Desinfecção de alto nível, Central de Material e Esterilização, Metodologia da AOAC

Resumo

A atividade antimicrobiana das Pastilhas de Paraformaldeído, reproduzindo as condições de uso das Instituições de Saúde do Brasil (sem o aquecimento, sem o acréscimo da umidade relativa, a 5%, por um período longo de exposição de 12 horas), foi avaliada "in vitro" por meio do monitoramento microbiológico, segundo a metodologia da AOAC, adotada oficialmente pelo Ministério da Saúde do Brasil para o registro dessa categoria de produtos. Os resultados dos experimentos refutaram a ação esterilizante das Pastilhas de Paraformaldeído nestas condições. Diante destes resultados, realizou-se, então, os testes para avaliação desinfetante do produto utilizando-se o Método de Diluição de Uso, preconizada pela AOAC, adaptado para produtos gasosos, contra os microrganismos teste padronizados Staphylococcus aureus (ATCC nº. 6538), Samonella choleraesuis (ATCC nº. 10708) e Pseudomonas aeruginosa (ATCC nº. 15442). Nestes experimentos, os resultados das culturas mostraram-se 100% negativos contra todas as bactérias testadas inferindo-se indícios de atividade desinfetante de alto nível.

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Publicado

2003-03-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Graziano, K. U., & Figueiredo, L. (2003). Atividade antimicrobiana das pastilhas de Paraformaldeído reproduzindo as condições de uso nas instituições de saúde do Brasil. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 37(1), 90-96. https://doi.org/10.1590/S0080-62342003000100011