Infecção de sítio cirúrgico em hospital universitário: vigilância pós-alta e fatores de risco

Autores

  • Adriana Cristina de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Básica
  • Sueli Itsuko Ciosak Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000200012

Palavras-chave:

Cirurgia, Infecção hospitalar, Infecção da ferida operatória

Resumo

Objetivou-se determinar a incidência da Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC) em pacientes submetidos à cirurgia do aparelho digestivo (CAD), durante a internação e após alta, verificar a ocorrência de associação entre a ISC e o tipo de cirurgia, tempo de internação, condição clínica do paciente, classificação e duração da cirurgia. Tratou-se de um estudo prospectivo e descritivo realizado em um hospital universitário de agosto de 2001 a março de 2002. De 357 pacientes sub-metidos à CAD, 64 ISC foram notificados, 16 na internação e 48 pós-alta, incidência de 4,5% e 13,9%, respectivamente. Verificou-se uma associação da ISC com o tempo de internação pré-operatório e a classificação da ferida operatória. A taxa global da ISC foi de 18,0%. Observou-se um aumento da ISC em quatro vezes quando a vigilância pós-alta foi realizada. Chama atenção que, caso a vigilância pós-alta não fosse realizada, a taxa global da ISC seria fortemente subnotificada.

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Publicado

2007-06-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Oliveira, A. C. de, & Ciosak, S. I. (2007). Infecção de sítio cirúrgico em hospital universitário: vigilância pós-alta e fatores de risco. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 41(2), 258-263. https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000200012