A produção de conhecimento sobre hipertensão gestacional na pós-graduação stricto sensu da enfermagem brasileira

Autores

  • Marialda Martins Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-Nascido
  • Marisa Monticelli Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-Nascido
  • Odaléa Maria Brüggemann Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-Nascido
  • Roberta Costa Grupo de Estudos de História do Conhecimento de Enfermagem e Saúde

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000400003

Palavras-chave:

Hipertensão induzida pela gravidez, Gravidez de alto risco, Pesquisa em enfermagem

Resumo

Trata-se de uma pesquisa documental que analisou a produção brasileira da pós-graduação stricto sensu em enfermagem relacionada à hipertensão gestacional. Para tal, utilizou-se como fonte de pesquisa o Banco de Teses e Dissertações da Associação Brasileira de Enfermagem. Identificaram-se 14 estudos produzidos entre 1979-2008, cuja produção concentrou-se na região sudeste, entre 1996-2008. O processo analítico revelou a preocupação com a subjetividade das gestantes e com aspectos voltados à assistência de enfermagem. Mostrou, também, que a maioria dos estudos envolveu metodologia qualitativa e sob sustentação de teorias de enfermagem. A experiência vivida pelas gestantes hipertensas é marcada por sentimentos negativos, por problemas socioeconômicos e é influenciada pela forma de organização familiar. A cultura das gestantes hipertensas é desconsiderada e elas são assistidas em um contexto no qual a doença é prioridade. Conclui-se que, apesar de alguns avanços científicos, o tema não tem despertado o interesse merecido entre os enfermeiros que cursam pós-graduação.

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Publicado

2012-08-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Martins, M., Monticelli, M., Brüggemann, O. M., & Costa, R. (2012). A produção de conhecimento sobre hipertensão gestacional na pós-graduação stricto sensu da enfermagem brasileira. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 46(4), 802-808. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000400003